Em tempos de crise, é um alívio para os funcionários da fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP) voltarem a trabalhar. Com a chegada do novo Polo nacional, o complexo retoma seu ritmo antigo de produção de forma gradual e, até o final do ano, estará operando em sua capacidade máxima, com três turnos, algo raro hoje entre as montadoras no país. O hatch será apresentado neste mês e chegará às lojas em novembro. No primeiro trimestre do ano que vem começa a produção do sedã Virtus, derivado do Polo.
A fábrica vinha sofrendo com a queda do mercado. Antes do Polo, produzia apenas a picape pequena Saveiro, já que o hatch Gol e seu sedã derivado, o Voyage, foram transferidos para Taubaté. Enfrentou outros problemas, como a briga com a Prevent, empresa que fornecia a estrutura para os bancos e alegava uma dívida. Deram férias coletivas para adequar a fábrica em SBC para receber o maquinário e produzir as peças lá dentro.
Com a volta da produção em capacidade máxima, a Volkswagen chama os empregados que estavam em férias coletivas, layoff ou Programa Seguro Emprego (PSE). A fábrica está operando em cinco dias da semana desde agosto, quando foi iniciada a produção do Polo nacional. O retorno gradual servirá para preparar a linha de produção para mais um carro, o sedã Virtus, que começa a ser produzido no fim do ano para chegar às concessionárias até março de 2018.
Pode receber um quarto modelo, o T-Cross. Trata-se do crossover compacto baseado na mesma plataforma que o Polo. Porém, deve ser apresentado somente em 2018, já que a VW está mais ocupada com os degraus mais acima do segmento, como o novo T-Roc e a nova geração do Touareg.
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