Argentina deve adiar obrigatoriedade do ESP por causa do Brasil
Item será adiado para 2020 para atender pedido das fabricantes. Presidente da Argentina diz que falta só assinar
Ao que tudo indica, o lobby das montadoras deu certo e o governo argentino irá mesmo adiar a obrigatoriedade do controle eletrônico de estabilidade (ESP) para janeiro de 2020, mesmo ano em que o Brasil irá adotar o equipamento. A lei original dizia que, a partir de janeiro de 2018, todos os carros novos na Argentina deveriam vir com o item. Porém, as fabricantes pedem por essa mudança para alinhar a legislação argentina com a brasileira.
A confirmação veio de Mauricio Macri, presidente da Argentina. Durante evento no Autódromo de Buenos Aires, o político disse que a documentação está pronta e basta apenas assinar. Questionado, Macri se negou a dar mais detalhes. Porém, o site Autoblog Argentina ouviu de diversas fontes que o acordo é dado como certo e que não há oposição de nenhuma parte. Só não foi assinado ainda por causa da agenda eleitoral do governo – é ano de eleições no país.
O pedido veio pelas fabricantes que trabalham tanto com o Brasil quanto com a Argentina, com a justificativa de que a diferença de equipamento entre os dois países irá atrapalhar suas operações. Como o ESP será obrigatório em 2020, as marcas esperam que nossos hermanos possam esperar, assim não terão que produzir modelos diferentes para os dois mercados. Elas pediram ajuda à Adefa, associação argentina das fabricantes, que encaminhou a demanda ao governo.
Se ele aceitar o pedido das montadoras, o cronograma será similar ao do Brasil. Em janeiro de 2020, todos os carros com projeto novo ou que passem por reestilização terão de vir com o ESP. E, a partir de janeiro de 2022, o item será obrigatório para todos, sem exceção.
Fonte: Autoblog Argentina
Foto: Divulgação
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