Desenvolvimento de novos motores a combustão deve parar em 6 anos
Depois deste prazo, segundo a Continental, os investimentos se voltarão irreversivemente para motores elétricos
Apostas sobre o futuro da indústria têm se tornado cada vez mais comuns no meio automotivo. Praticamente de forma unânime, elas apontam para o fim dos tradicionais motores a combustão. Na previsão mais recente, confidenciada nesta semana à agência de notícias Reuters, a fabricante de componentes Continental cravou que propulsores deste tipo deixarão de ser desenvolvidos por montadoras alemãs no prazo máximo de 6 anos. Depois disso, todos os investimentos serão concentrados em projetos de propulsão elétrica e em sistemas de condução autônoma.
"Uma nova geração de motores a combustão ainda deve ser desenvolvida, mas, depois de 2023, desenvolvimentos adicionais não serão mais economicamente justificáveis porque mais e mais trabalhos de desenvolvimento se voltarão para a mobilidade elétrica", disse o chefe de finanças da empresa, Wolfgang Schaefer. Dessa forma, depois de 2023 - segundo previsões do executivo - todos os esforços para projetar novas famílias de propulsores a diesel e gasolina serão deixados de lado.
Não por acaso, a data se aproxima do limite estabelecido por países como Reino Unido e França para a comercialização de carros a combustão: 2040. Os motores desenvolvimentos neste prazo de 6 anos devem ser usados, com pequenas melhorias, até o fim da era da combustão, como mostram famílias longevas de motores ainda no mercado. Mais uma prova de que o futuro da indústria será ligado na tomada, literalmente.
Fonte: Reuters via Automotive News
Fotos: divulgação
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