Os carros autônomos já não são uma questão de "se", mas sim de "quando". Com os desafios técnicos caindo em alta velocidade, a maior dificuldade não está em softwares ou hardwares, mas nas leis. Ao menos é o que diz Bill Ford, diretor-executivo da Ford e herdeiro direto do fundador.
Durante discurso, Ford disse que os carros autônomos chegarão não para substituir o ato de dirigir totalmente, mas para dar novas funções aos veículos. Ao permitir ser "levado", o motorista poderá fazer outras atividades enquanto está no tráfego. Modelos autônomos também poderão colaborará em serviços (como atendimento de saúde e entregas) em áreas de difícil acesso, como as rurais.
A Ford é uma das marcas que mais investem em pesquisa de veículos autônomos e em serviços de mobilidades. Mas a grande discussão está nas leis e na parte ética de um automóvel, já que a tecnologia é quem decide, por exemplo, o que fazer em caso de acidente. Com quem ficará a responsabilidade em caso de morte? E os empregos que serão extintos com a chegada dos autônomos? "É bem difícil achar um lugar ou instituição que pense em todas estas ramificações de uma forma abrangente, mas precisamos começar a ter estas discussões", disse Ford.
O executivo deixa claro também que a área de carros autônomos é "grande e complexa demais para ficar nas mãos de apenas uma companhia". Ou seja, a Ford irá concorrer, ser parceira e até mesmo adquirir empresas que tenham as tecnologias necessárias.
Fotos: divulgação
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