Se há quem torça o nariz para a GTC4Lusso T e seu V8 biturbo de 610 cv, Sergio Marchionne acalma os ânimos. Em entrevista ao site Autocar, ele deixou claro que os V12 da marca italiana serão sempre aspirados, como manda a cartilha clássica do ferrarista.
Por mais que ter um V12 turbo (ou biturbo) fosse interessante em termos de potência, como a Aston Martin mostrou com o novo DB11, Marchionne deixa claro que a ideia é outra: "Nossos engenheiros de motores disseram que seria totalmente idiota colocar turbo no V12, então a resposta é não. Será aspirado com a ajuda de sistema híbrido". Ou seja, como acontece no LaFerrari e no Porsche 918, os motores elétricos estão ali para dar mais potência, não para livrar o planeta de emissões.
O chefão da FCA ainda deixa claro que, realmente, não está pensando na eficiência energética quando diz que a Ferrari terá um híbrido, mas sim em capacidade de pista e números de desempenho. Este estudo também tem como objetivo já preparar a Ferrari para uma nova norma de emissões da Europa. O atual V12, apresentado na 812 Superfast, está bem longe dos números das regras que entrarão em vigor em 2021. Neste momento, entrará em ação o V12 híbrido.
Fora do grupo FCA, a Ferrari aproveita regras diferenciadas como uma "construtora de pequeno volume".
Fonte: Autocar
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