Conheça os 10 carros mais econômicos do Brasil (pelo Conpet)

Programa de eficiência energética divulgou em 27 de abril os modelos que menos consomem

No último dia 27 de abril, o Conpet, o programa brasileiro de eficiência energética para automóveis, divulgou quais são os modelos mais econômicos do mercado brasileiro. Como são vários modelos, fizemos não apenas um ranking, o dos modelos que menos consomem combustível no geral, mas também quem se dá melhor com gasolina ou com etanol tanto na cidade quanto na estrada. Sempre de acordo com o Conpet. 

 

Leia também:

Por conta da variedade de opções de motorização, ficaria difícil apontar qual é o modelo que menos consome sob critérios comuns. A forma mais efetiva de verificar eficiência é, portanto, recorrer a uma medição que o próprio Conpet faz, mas à qual quase ninguém presta atenção: o consumo energético, medido em MJ/km. É ele também o critério de desempate entre modelos com o mesmo consumo. Quanto mais baixo ele é, melhor. Confira os rankings abaixo. E lembre-se deles quando quiser economizar no posto de combustível.

Os 10 mais na estrada, com gasolina

 

 

O Toyota Prius contrariou a máxima de que híbridos só são bons na cidade e emplacou o melhor consumo também na estrada. Se usasse motor flex, talvez também conseguisse ficar na frente com etanol. Sem surpresa, os demais lugares ficaram com motores 1.0 de três cilindros, como o 1.0 TSI, da VW, e o 1.2 Pure Tech, da PSA. Menção honrosa para os 1.0 e 1.4 da GM, tirando leite de pedra até a chegada dos motores de três cilindros da empresa.

Os 10 mais na cidade, com gasolina

 

 

Se na estrada ir bem é exceção, na cidade é regra os híbridos serem superiores aos demais modelos. Basta ver que todos os primeiros colocados movidos a gasolina contam com o sistema que une motores elétricos aos de combustão interna. Pena ele estar ainda reservado a modelos (bem) acima dos R$ 100 mil no Brasil.

Os 10 mais na estrada, com etanol

 

 

Vitória absoluta do motor Pure Tech 1.2, nos dois modelos que ele equipa: o 208 e o C3. A PSA acertou a mão no desenvolvimento deste motor. Só lamentamos que o 208 não tenha barras de proteção laterais, o que o torna bom de consumo, mas ruim de segurança. O problema talvez também afete o C3.

Os 10 mais na cidade, com etanol

 

 

Aqui de novo o 1.2 Pure Tech ficou à frente do 1.0 TSI da Volkswagen, o que confirma o quanto os motores franceses se dão bem com o combustível vegetal. Fora os VW, quem também aparece alto por aqui é o 1.0 de 3 cilindros da Renault, o SCe. O único 4-cilindros a dar o ar de sua graça por aqui é o 1.3 FireFly, da Fiat, um atestado do bom trabalho da engenharia da FCA no motor modular.

Os 10 campeões de consumo baixo

 

 

Se você tiver obsessão por gastar pouco combustível, será obrigado a gastar uma bela bala para tirar da concessionária tanto o Toyota Prius quanto o Ford Fusion Hybrid. Em matérias anteriores, já comprovamos que a diferença de preço entre o Fusion comum e o híbrido demora muitos anos para se pagar com a economia de combustível. É preciso ter outras compensações para ele valer a pena, como a isenção de rodízio.

 

 

Já no caso do Prius, que não tem versão não-híbrida, fica a torcida para o Rota 2030 encontrar meios de torná-lo viável para produção nacional, com os devidos descontos para a tecnologia. Ainda mais agora, que os motores diesel, defendidos pela Aprove Diesel, se mostram condenados a desaparecer nos maiores mercados do mundo. Se o plano é exportar, temos de exportar o que outros países desejam. E, quando o assunto é economia, eles querem híbridos. Nós também, como mostram os resultados do Conpet 2017. Só falta conseguirmos pagar por eles...

Fotos: divulgação/Motor1.com

Galeria: Toyota Prius 2016