As marcas chinesas trabalham em velocidade diferente das tradicionais. Um exemplo é a BYD que, para fugir de um novo aumento no imposto para eletrificados importados, montará um estoque grande, com a chegada de 100 mil unidades até julho, inclusive com as novidades, o sedã King e o SUV Song Pro, ambos híbridos e mais baratos que os modelos do atual catálogo.

Esse é um reforço importante para a BYD. Trazem tecnologia em um preço abaixo do praticado hoje com o Song Plus e conseguem atacar, tanto com o sedã quanto com o SUV, um público que está, majoritariamente, dentro das marcas tradicionais com modelos tradicionais. Ao mesmo tempo, são mais rentáveis que os elétricos, Dolphin, Dolphin Mini e Yuan Plus, e podem atingir um volume maior de compradores.

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Marcas como a GWM e a Neta também querem esta fatia do mercado. Todos os planos das marcas chinesas tem em comum a eletrificação, total ou híbrida, em modelos de bom valor agregado, apesar de não tocarem nas marcas premium - algo que a Zeekr deverá fazer com seus elétricos mais potentes e refinados, aproveitando que faz parte do mesmo grupo da Volvo.

Da BYD, ainda tem a chegada da picape Shark, mas esta pode não aparecer neste lote de 100 mil unidades e passar pela tarifação maior antes de aparecer nas lojas. Nesta conta, também entram os elétricos, como os já citados, e o SUV Tan, este recentemente reestilizado, mas acima dos R$ 400 mil.  

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