Além do Civic Híbrido: como a Honda está transformando a sustentabilidade

O lançamento da décima primeira geração do Civic no Brasil, no começo de 2023, foi uma das ações mais esperadas da Honda em nosso mercado. Sua chegada também representou a estreia da versão mais tecnológica e eficiente do consagrado sedã médio.

Ele é o segundo modelo da Honda oferecido no mercado brasileiro a trazer a propulsão híbrida, com a exclusiva e revolucionária tecnologia e:HEV, também encontrada no Accord. No caso do novo Civic, o sistema possui um eficiente motor a combustão 2.0 aspirado, de ciclo Atkinson e sistema de injeção direta, em conjunto a mais dois motores elétricos de alta eficiência.

Honda Civic e:HEV

Mas o segredo da tecnologia e:HEV está na forma como os motores interagem, proporcionando uma experiência de condução diferenciada, que une alta performance a uma economia de combustível excepcional. Rodando em velocidades urbanas, o propulsor 2.0 a combustão gira um dos motores elétricos, que atua como gerador. Ele alimenta o sistema de baterias que entrega energia para o segundo motor elétrico, este responsável por tracionar o novo Civic Híbrido.

Conjunto Híbrido do Honda Civic e:HEV 2023

O sistema e:HEV monitora de maneira constante e automática o nível de carga das baterias que alimentam o motor elétrico de tração. Quando a carga baixa, o motor gerador entra em ação para recarregar o sistema, permitindo que o Civic Híbrido ofereça uma entrega dinâmica muito semelhante a de um carro 100% elétrico. A grande vantagem é que o condutor não precisa se preocupar em recarregar o veículo, o inteligente sistema híbrido da Honda faz isso automaticamente.

Interior do Honda Civic e:HEV 2023

Em outras palavras, a tecnologia e:HEV permite ao Civic Híbrido rodar prioritariamente com tração elétrica, uma vez que as tarefas do dia a dia em meio ao trânsito da cidade, com constantes demandas de força para acelerações e retomadas, compõem justamente a situação na qual a tração elétrica é mais eficiente do que a feita pelo motor a combustão. Já em situações rodoviárias, quando as velocidades forem mais elevadas e constantes, o e:HEV faz com que o motor a combustão assuma a responsabilidade de tracionar o Civic Híbrido, uma vez que é nesse tipo de rodagem que os motores a combustão interna têm o seu ponto de máxima eficiência.

O resultado desse equilíbrio é que o Honda Civic Híbrido consegue entregar desempenho similar ao dos antigos esportivos da linha Si, ao mesmo tempo em que entrega uma economia de combustível dificilmente encontrada em outros veículos.

Honda Civic e:HEV 2023

Nos testes aferidos pelo Motor1.com, o novo Honda Civic Híbrido conseguiu acelerar de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos, quase um segundo mais rápido do que o modelo 1.5 Turbo da geração anterior (7,6 s). Além de toda a performance, ainda entrega um consumo excepcional. Em ciclo urbano, registrou 23,5 km/l, praticamente o dobro do sedã que o precedeu (12,6 km/l). Na estrada, o número foi de 21,7 km/l.

A Honda acredita que o fator humano também deve ser priorizado na equação da sustentabilidade. A segurança é um dos pilares da marca. O Civic Híbrido é equipado com o Honda SENSING, conjunto de tecnologias de auxílio à condução que aumentam a segurança e proteção do condutor e passageiros.

Honda Civic e:HEV 2023

Ele oferece as seguintes funções: Controle de cruzeiro adaptativo (ACC) com Low Speed Follow (LSF), que auxilia a manter uma distância segura em relação ao veículo à frente, mesmo em baixas velocidades; Sistema de frenagem para mitigação de colisão (CMBS); Sistema de assistência de permanência em faixa (LKAS); Sistema para mitigação de evasão de pista (RDM) e Ajuste automático de farol (AHB).

Além disso, o modelo possui oito airbags, assistente de estabilidade e tração (VSA), LaneWatch (assistente para redução de ponto cego), assistente de partida em rampa (HSA), sistema de acionamento de luzes de emergência em frenagens severas (ESS), sistema Isofix, câmera de ré multivisão e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros.

Para saber mais sobre o Civic Híbrido, acesse: https://www.honda.com.br/automoveis/civic

Visão 2030

Enquanto o novo Civic Híbrido já incorpora a abordagem mais abrangente da Honda em relação à sustentabilidade, o veículo é apenas uma parte de uma série de ações e estratégias da marca no Brasil para tornar sua operação cada vez mais limpa, liderando o avanço da mobilidade e promovendo melhorias na vida cotidiana.

A partir de sua Visão 2030, a Honda expressa o anseio de “servir as pessoas em todo o mundo com a alegria de expandir o potencial de suas vidas”. Nesse sentido, todas as decisões estratégicas que orientam os objetivos de negócio da Honda passam pelo prisma da sustentabilidade.

Modelos eletrificados da Honda trazem emblema com fundo azul

Na Honda, a gestão estratégica da sustentabilidade se dá por meio de 5 pilares fundamentais: Meio Ambiente, Segurança, Qualidade, Pessoas e Mobilidade e Inovação. Focando no primeiro, a Honda tem o objetivo global de atingir a neutralidade de carbono em todas as suas operações corporativas e produtos até 2050.

Um dos grandes exemplos desse compromisso no Brasil é o Parque Eólico da Honda Energy. Inaugurado em novembro de 2014, na cidade de Xangri-Lá (RS), é capaz de suprir 100% da demanda de energia elétrica das unidades fabris, no interior paulista (Itirapina e Sumaré), além de atender também o escritório administrativo em São Paulo (SP).

Parque Eólico Honda Energy - Xangri-lá

O espaço tem dez turbinas eólicas instaladas e já contabiliza mais de 650 mil MWh de energia elétrica limpa gerada desde a inauguração do empreendimento. Isso permitiu a produção sustentável de mais de 900 mil automóveis e evitou a emissão de 44 mil toneladas de CO2. Hoje, todos os automóveis da Honda produzidos no país utilizam energia elétrica limpa e renovável, proveniente da Honda Energy e a montadora é a única empresa do setor automotivo nacional a possuir um parque eólico próprio.

Meio Ambiente

Minimizar os impactos ambientais de sua atuação, criando produtos cada vez mais amigáveis ao meio ambiente e revisando as atividades corporativas. Essa é a premissa da Honda e é com base nela que a empresa tem norteado sua atuação.

Em sua visão de longo prazo, a criação de uma sociedade livre das emissões de carbono é uma das diretrizes centrais da estratégia para a sustentabilidade da empresa, que tem como meta atingir a neutralidade de carbono em todos os produtos e operações corporativas até 2050. Todas as filiais da Honda no mundo possuem o compromisso com essa diretriz.

Para o atingimento dessa meta, a empresa vem atuando sob o conceito Tripla Ação para Zero, com foco em três áreas:

1. Neutralidade de carbono até 2050

Para endereçar as questões que envolvem a mudança climática, a Honda trabalhará em direção à meta de limitar o aumento da temperatura global a 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais, existentes antes da Revolução Industrial, reduzindo as emissões de carbono das atividades corporativas e ao longo do ciclo de vida do produto.

2. Energia limpa: 100% de utilização de energia livre de carbono até 2050

Para abordar as questões de energia, a Honda irá um passo além de sua iniciativa convencional de reduzir o risco de energia e pretende usar energia limpa tanto durante o uso do produto quanto nas atividades corporativas.

3. Circulação de recursos: 100% de uso de materiais sustentáveis até 2050

Para abordar a utilização efetiva de recursos, a Honda conduzirá pesquisas sobre a reciclagem de materiais, incluindo reutilização e reciclagem de baterias.

Indo além de sua iniciativa de redução de riscos relacionados a recursos e descarte de resíduos, a Honda terá um desafio adicional de desenvolver produtos que utilizam materiais sustentáveis tendo impacto ambiental zero.

Adicionalmente, a Honda atua com o conceito de Green Factory, que é aplicado em todas as suas unidades fabris para gerenciar os resíduos, a eficiência energética, o uso racional da água e a redução das emissões atmosféricas. Da mesma forma, o conceito é aplicado para as operações logísticas, por meio do Green Logistics, que tem por objetivo a redução do volume de embalagens e a maximização do transporte com armazéns flutuantes.

A Honda também possui o Green Office, cujo objetivo é engajar os colaboradores na coleta seletiva e no uso racional de recursos. O conceito é aplicado, ainda, a toda cadeia, incentivando concessionários e fornecedores que, da mesma forma, são orientados e avaliados por sua performance ambiental, estendendo o compromisso da marca à toda cadeia produtiva.

Fábrica de Motos da Honda em Manaus - AM

Compromisso com a Amazônia

No caso da divisão de motocicletas, a Honda é líder do segmento duas rodas nacional e também se compromete com ações de sustentabilidade nos arredores de sua fábrica, em Manaus (AM). Desde 2006, uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), localizada no perímetro urbano da capital amazonense, é mantida pela empresa.

Essa modalidade de conservação é parte de um compromisso voluntário em preservar a natureza e o equilíbrio do ecossistema local por meio da proteção de recursos hídricos, manejo de recursos naturais e manutenção de equilíbrios climáticos. A reserva mantida pela Honda abriga uma grande biodiversidade de espécies da flora e da fauna amazônica em uma extensão de 16 hectares de floresta secundária. Cerca de 140 espécies florestais arbóreas e diversas espécies de animais nativos são preservadas graças a essa iniciativa.

A 80 km de Manaus, no município de Rio Preto da Eva, a Honda possui uma estrutura para os testes de qualidade e durabilidade de suas motocicletas. Por lá, a empresa também mantém um projeto de horticultura e reflorestamento de espécies nativas.

O Projeto Agrícola, inaugurado em 2003, visa o plantio de árvores frutíferas, como coco, pupunha, acerola, limão, mamão e banana, além de alface e rúcula hidropônica, que abastecem os restaurantes da fábrica e entidades que cuidam de crianças e idosos carentes. Cerca de 80% do terreno, o equivalente a 802,38 hectares, é mantido como reserva legal, propriedade rural a ser mantida com vegetação nativa, onde são cultivadas espécies ameaçadas de extinção, como mogno, pau-rosa, ipê e andiroba.