Não é segredo que os carros automáticos já representam boa parte das vendas de carros novos em nosso mercado. Antes um item de luxo, está presente em praticamente todos os modelos vendidos no Brasil e até aposentou as versões com câmbio manual em diversos deles, como o Jeep Renegade, Fiat Toro e Chevrolet Tracker, além dos que já são lançados sem a opção manual.
Mas quanto custa essa troca? Listamos 16 modelos vendidos no Brasil com a opção de câmbio manual e automático e mostramos o quanto custa esse upgrade em versões equivalentes e o que ele oferece a mais além do conforto de não ter que fazer as trocas de marchas, principalmente no louco trânsito dos grandes centros, separados por segmentos.
Um dos primeiros modelos a oferecer a transmissão automática em uma categoria inferior, o Chevrolet Onix é um dos mais procurados com este tipo de câmbio. Sua versão de entrada é a MT, que pode ser substituída no mesmo nível pela AT Turbo por R$ 10.950, totalizando R$ 84.840, e recebe o motor 1.0 turbo, console central com descanso de braço, além da transmissão automática de 6 marchas. Na versão LT, já com o motor 1.0 turbo, a diferença de preço entre o câmbio manual e automático é de R$ 6.620, totalizando R$ 90.840, e adiciona também o piloto automático e o apoio de braços central.
O HB20 mais barato com o câmbio automático é o Platinum, de R$ 95.290. Pela equivalência de equipamentos, são R$ 6.200 a mais na comparação com a Platinum manual, já com o motor 1.0 turbo. Adiciona além da transmissão, o apoio de braços central, piloto automático e chave presencial com partida por botão.
A Peugeot oferece o 208 com câmbio manual na versão Like, que se mostra mais simples já pelas rodas de ferro com calotas. Para ter o câmbio automático, ao menos o hatch produzido na Argentina muda a versão pela Active, já com rodas de liga-leve e detalhes de acabamento mais refinados. Totaliza R$ 92.990, com o motor 1.6 aspirado.
Como no Onix, o VW Gol com o câmbio automático faz uma troca de motores mesmo se o compararmos com o Gol 1.6. Sai o 8 válvulas, entra o 16 válvulas de 110/120 cv com a caixa de 6 marchas. Neste caso, nenhum equipamento é retirado ou adicionado pelo valor, apenas com pacotes semelhantes de opcionais. No total, o Gol AT sai por iniciais R$ 85.790.
Trocar a transmissão no Polo com o motor 1.6 aspirado é barato, apenas R$ 1.240 (totalizando R$ 87.700), mas vale observar a lista de equipamentos de série. Ele perde as rodas de 15" de liga-leve, que podem ser compradas com o pacote Interatividade, de R$ 3.580, que adiciona também os sensores de estacionamento traseiro. Ou seja, para ficarem idênticos, são R$ 4.820.
Como o Onix Plus não tem uma versão mais simples com o motor aspirado, começando pela LT, o justo é fazer a comparação pela LT Turbo direto - mas caso interesse, a AT básica custa R$ 90.340. Na LT Turbo, a diferença de preços é de R$ 6.620, totalizando R$ 96.340 e adicionando a transmissão, piloto automático e apoio de braço central.
Como no hatch, o HB20S tem o câmbio automático a partir da versão Platinum, de R$ 99.290. E repete a estratégia, ao trocar a transmissão e oferecer alguns equipamentos a mais, como piloto automático e chave presencial com partida por botão.
O Versa tem oferece o câmbio manual apenas na versão de entrada, a Sense. Para a troca pelo CVT, são R$ 7.100, que totaliza R$ 100.990, e adiciona o piloto automático e apoio de braços central, algo comum nesta lista, mas nada de rodas de liga-leve mesmo pagando a mais aqui, só subindo a versão.
Para o Virtus, a Volkswagen fez uma estratégia diferente do Polo. Eles oferecem o mesmo pacote de equipamentos, pagando os R$ 8.100 (total de R$ 101.390) basicamente pela troca do câmbio.
Como no Gol, o Voyage 1.6 troca o motor e a transmissão, mas sem nenhum equipamento a mais pelos R$ 7.700 cobrados, totalizando R$ 93.990, mas que chegam a bem mais com os pacotes opcionais.
Único modelo com câmbio manual da marca, o Tiggo 2 Look pode receber um câmbio automático de 4 marchas por R$ 6.000, totalizando R$ 90.990. Junto, recebe o ar-condicionado eletrônico, apoio de braços central, câmera de ré e modos de condução Eco/Sport.
Uma das sensações do momento, o Fiat Pulse Drive 1.3 pode se tornar CVT por R$ 9.000 extras, chegando aos R$ 96.990. Adiciona o modo Sport, apoio de braços central e pintura nas maçanetas e capas dos retrovisores. O restante do pacote de equipamentos é idêntico.
Lembra dele? Pois é, o JAC T40 é um dos modelos com a opção de câmbio manual ou automático. Aqui, são R$ 12 mil pela transmissão CVT, mas também troca o motor 1.5 de até 127 cv pelo 1.6 de 138 cv, além de equipamentos como o ar-condicionado digital, retrovisor fotocrômico e apoio de braço central. No total, são R$ 110.990.
Como o Versa, o Nissan Kicks oferece a opção de transmissão na versão Sense, de entrada. Mas aqui, além do câmbio CVT, os R$ 8.700 adicionam rodas de liga-leve de 16", além do piloto automático e apoio de braço central. Totaliza R$ 117.390 na conta final.
O Duster Zen pode receber o câmbio CVT por R$ 8.000 extras, ou R$ 105.390 totais. Junto, trocas as rodas de ferro pelas de liga-leve de 16", recebe central multimídia com tela de 8", faróis de neblina e piloto automático. O motor é o mesmo, o 1.6 aspirado de até 120 cv.
A diferença no caso do Stepway é alta, R$ 12.400, mas já vamos da versão Zen para a Iconic na troca da transmissão pela CVT, que totaliza R$ 106.290. Recebe rodas de liga-leve de 16", novos revestimentos nos bancos, ar-condicionado automático, câmera de ré, controles de tração e estabilidade e sensor de luz e chuva. O motor é o mesmo também, 1.6 aspirado de 120 cv.
A Fiat apresentou a Strada com o câmbio CVT nas versões topo, Volcano e Ranch. No caso da primeira, os R$ 6.000 adicionais trocam a transmissão e adicionam basicamente um carregador de celular por indução e um apoio de braço central. O motor é o 1.3 aspirado de até 107 cv, chegando a um total de R$ 111.990.
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