Em 1998, a Mitsubishi inaugurava sua fábrica no Brasil. De Catalão (GO), saem até hoje diversos produtos do Grupo HPE (Mitsubishi e Suzuki), mas tudo começou com uma picape L200 branca de cabine dupla e motor turbodiesel. Era uma preferência do mercado, dominado no época por Chevrolet S10 e Ford Ranger.
Visualmente, a L200 nacional já nascia antiquada. Trazia o mesmo visual da segunda geração da picape, lançada no Japão em 1986. Chegou a ser importada de lá em 1995, mas a produção nacional deu mais força de mercado a ela, com três versões (L, GL e GLS) e motor 2.5 turbodiesel de 87 cv e 20,5 kgfm de torque. Todas tinham cabine dupla e tração 4x4, com capacidade de carga de 1.050 kg. A nacionalização era de 50% naquele momento inicial.
Para a linha 2000, a Mitsubishi aplicou mudanças visuais exclusivas para o Brasil. Os faróis ganham quatro peças circulares e o motor chegava aos 100 cv de potência. Na linha 2002, o para-choque dianteiro recebia luzes de direção em peças redondas, confundidas com os faróis de neblina. Em 2003, essa carroceria começou a dividir a linha de montagem com a L200 Sport, uma nova picape bem mais atual. Enquanto a anterior mantinha as versões L e GL e Savana (variante para uso mais fora-de-estrada, com interior lavável e pneus com cravos), a Sport vinha nas versões GLS e a inédita HPE.
A L200 Sport foi a primeira picape nacional com motor turbodiesel a ter opção de câmbio automático. O motor tinha sido atualizado, mantendo a litragem (2.5), mas recebendo injeção eletrônica e turbo com geometria variável. Rendia 121 cv e 26,2 kgfm na versão GLS e 141 cv e 30,6 kgfm de torque na HPE, graças a uma reprogramação na pressão do turbo. Apenas na linha 2006, três anos depois da Sport ser lançada, que esta atualização chegaria às versões com a carroceria antiga.
Para 2007, a L200 Sport agregava a versão Outdoor. Ela abria espaço para, naquele ano, o lançamento da L200 Triton, a primeira a ter estilo completamente modificado, com linha arredondadas. Estreava com motor 3.5 V6 a gasolina, de 200 cv e 31,5 kgfm de torque, e o 3.2 turbodiesel de 165 cv e 38,1 kgfm, com câmbio manual de 5 marchas ou automático de 4 marchas. Em 2011, uma leve reestilização, focada no para-choque dianteiro, renovava os ares da picape. Em 2013, a versão HPE ganhava faróis duplos, herdados do SUV Dakar, sendo que em 2014 acompanhava uma nova grade dianteira.
A partir de 2016, começa a ser produzida a L200 Triton Sport. A nova geração da picape chegava com motor totalmente construído de alumínio, com 190 cv e 43,9 kgfm de torque. Em 2018, chegava ao fim a produção da L200 Triton, ficando com a atual Triton Sport a missão de ser a única picape média da Mitsubishi no Brasil.
Fotos: divulgação
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