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#TBT Motor1.com - Chevrolet Meriva nasceu no Brasil para o mundo

Minivan ainda é lembrada pelos fãs da marca e foi usada pela Opel na Europa

Chevrolet Meriva

Neste ano, uma das novidades da Chevrolet será a reestilização da Spin. Ela domina o segmento das minivans, que está quase em extinção, e ainda tem que lidar com o fantasma de sua antecessora, que fez sucesso e ainda deixa algumas pessoas com saudades: a Chevrolet Meriva.

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Projeto nacional, a Chevrolet Meriva foi desenvolvida pelo central de Design e Engenharia da GM em São Paulo e pelo Centro Internacional de Desenvolvimento Técnico da Opel, em Rüsselsheim (Alemanha). Utilizava a plataforma do Corsa que, na época, era usada tanto pelo modelo nacional quanto o europeu.

O desenho ficou sob responsabilidade da GM do Brasil. David Rand, então diretor de design da marca para nosso mercado, disse que tentava capturar um espírito jovem enquanto mantinha um apelo para todas as idades. O espaço interno foi uma preocupação, buscando aproveitar ao máximo os 4,04 metros de comprimento e 2,63 m de entre-eixos. Ganhou o sistema FlexSpace, que permitia configurar os bancos conforme a necessidade, aumentando a capacidade de carga.

Chevrolet Meriva Premium 2011
Chevrolet Meriva Premium 2011

Quando foi lançada, contava com o motor 1.8 8V de 102 cv a 5.200 rpm e 16,8 kgfm a 2.800 rpm, enquanto os modelos topo de linha tinham o 1.8 16V de 122 cv a 5.600 rpm e 17,3 kgfm a 3.600, desenvolvido em parceria com a Fiat (que usou este motor no Stilo e Punto). Em 2003, a GM trocou o 1.8 8V por uma versão flex para o modelo 2004, enquanto tirava de linha o 1.8 16V.

Uma das lembranças mais polêmicas envolvendo a Meriva é a transmissão Easytronic, lançada em 2008. Automatizada, foi desenvolvida pela Opel e foi muito criticada por sua durabilidade. Com tantos problemas, as versões com este câmbio começaram a vender menos e foram descontinuadas, como a Expression e a SS.

Chevrolet Meriva Premium 2011
Chevrolet Meriva Premium 2011

Em 2008, além do câmbio Easytronic, a GM adicionou o motor 1.4 Econo.Flex, o mesmo da linha do Celta e Prisma, como uma alternativa mais barata e econômica. No ano seguinte, teve uma reestilização leve e mais versões, como a Expression e SS, que duraram até 2012, quando a Meriva perdeu o Easytronic.

Começou a se aproximar de seu fim em 2010, quando a mídia já falava do desenvolvimento de uma nova geração. Em julho de 2012, a Chevrolet encerrou a produção da Meriva e da Zafira em São José dos Campos (SP), montando as últimas 500 unidades de cada modelo como parte da série especial Collection, comemorando seu fim.

Fotos: Divulgação

Galeria: Chevrolet Meriva - História

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