A sexta geração do Volkswagen Polo chegou ao Brasil com preço competitivo para seu segmento e alguns equipamentos exclusivos, como o painel totalmente digital. Mas (sempre tem um mas), nem todas as atrações do novo hatch atravessaram o Atlântico. Quais? Confira nossa lista!
Quando o Polo 2002 chegou ao Brasil, ele era a referência da categoria em refinamento. Não manterá este título, pois acabou com interior mais simples do que a versão europeia. Lá fora tem acabamento emborrachado, enquanto ficamos com plástico rígido e materiais menos nobres no modelo nacional. Por aqui está mais próximo do Gol do que do Golf, algo ruim para um compacto que chega com proposta premium.
Da mesma forma que o Golf nacional, o nosso Polo não terá a transmissão automatizada DSG de dupla embreagem. A justificativa da marca é que o automático Tiptronic oferece mais conforto e é mais resistente. Também há o fator preço, já que o DSG é uma tecnologia mais avançada e cara, o que iria aumentar o valor final do compacto.
Para quem gosta de esportividade, a versão 1.0 TSI de 128 cv do Polo é a melhor da linha. Porém, ela é oferecida somente com a transmissão automática Tiptronic de 6 marchas. Faltou uma variante com câmbio manual para quem prefere ter o carro mais na mão, já que a Volkswagen diz que não trará o Polo GTI ao Brasil.
Faróis de LED são cada vez mais comuns na Europa, por iluminarem muito melhor do que as lâmpadas convencionais. Não é regra, mas com tantos carros vindo equipados com eles, o Polo europeu adotou Full-LED. Como no Brasil os rivais não oferecem essa tecnologia (exceto o novo Fit 2018), a marca economizou e trouxe o hatch sem essas lâmpadas.
Apesar da Volkswagen investir no Golf e trazer a variante esportiva GTI, o mesmo não acontecerá com o Polo invocado, que já foi descartado pela marca. Então ficaremos sem o hatch com motor 2.0 TSI de 200 cv. A esperança é que mudem de ideia com a troca do regime automotivo ou, pelo menos, criem uma versão com o 1.4 TSI de 150 cv feita no Brasil.
O LatinNCAP deu 5 estrelas para o Polo, tanto na segurança para adulto quanto para crianças, a nota máxima na avaliação da entidade. É ótimo que tenhamos um veículo tão seguro, mas poderia ser ainda melhor. Temos 4 airbags de série, dois a menos do que na Europa, onde oferecem as bolsas infláveis de cortina. Perdemos também o alerta de ponto cego e o controle de cruzeiro adaptativo.
Um dos principais destaques da nova geração do hatch é o motor 1.5 TSI de 150 cv. Embora tenha a mesma potência que o 1.4 TSI, é mais moderno, com sistema de desativação de cilindro para economia de combustível. Foi criado para substituir o 1.4 em toda a linha global. Menos no Brasil, já que o Golf renovado continuará com essa motorização e o nosso Polo não oferece nenhum motor acima do 1.0 TSI de 128 cv.
Moda na Europa, os clientes podem deixar seus carros bem diferentes com combinações de cores tanto para a carroceria quanto para o interior. São 14 pinturas para a carroceria, 13 cores para o painel, 12 escolhas de rodas, 11 bancos diferentes e duas opções de acabamento. Aqui, temos 3 cores sólidas e 4 metálicas, e no máximo um acabamento de couro para portas e bancos como opcional na versão 200 TSI Highline.
Além de economizar combustível ao desativar cilindros no motor 1.5 TSI, o Polo também vem equipado com start-stop. Item ficou de fora do modelo nacional e deixou bom argumento para a concorrência, já que o Fiat Argo vem com este item de série. Como resultado, o Argo está entre os mais econômicos do país, enquanto o Polo não chega perto de entrar no Top 10.
Muita gente gosta de ter um carro com teto solar. Porém, é mais um item que ficou de fora do Polo feito por aqui, para manter o preço da versão topo de linha abaixo dos R$ 75 mil com todos os opcionais. Na Europa, não só exite o equipamento como também há um teto panorâmico de vidro para quem não faz questão de que ele abra e só quer aproveitar a visão e luminosidade.
Fotos: Divulgação
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