O grupo Omoda & Jaecoo, que representa as marcas premium do grupo Chery internacional, está se preparando para iniciar suas operações no Brasil em 2025 e um dos principais focos da empresa é a expansão da equipe. Com a abertura de novas vagas a partir de outubro, a marca pretende estruturar sua operação local para o lançamento e as vendas de seus veículos.
Ao longo do último mês, duas posições estratégicas foram incorporadas à estrutura atual da empresa no Brasil: Mauricio Condez assumiu como head de finanças e Victor Rades chegou para comandar a área de TI (Tecnologia da Informação). A expectativa é que, até o final de 2025, a equipe cresça de 13 para cerca de 50 funcionários, priorizando áreas comerciais, como vendas, pós-vendas e marketing.
Para apoiar essa expansão, a Omoda & Jaecoo já inaugurou um escritório central em São Paulo, localizado no edifício Rochaverá, no Morumbi. Com uma área de 843 m², o novo espaço servirá como ambiente de trabalho para a equipe, estabelecendo uma cultura corporativa que reflete a filosofia "No Brasil, para o Brasil". Atualmente, a equipe de colaboradores já ocupa um espaço temporário no mesmo edifício, aguardando a finalização do novo escritório até o fim do ano.
O investimento de cerca de R$ 200 milhões, proveniente da matriz, está impulsionando essas iniciativas de expansão e estruturação. Esse capital permitirá a contratação de profissionais qualificados e o fortalecimento da operação no Brasil, além de apoiar o lançamento dos modelos no mercado. Com a nova sede e uma equipe ampliada, a Omoda & Jaecoo está se posicionando para um início robusto de suas atividades, mirando um futuro promissor no competitivo mercado automotivo brasileiro.
Além da contratação de novos funcionários, a empresa também está se preparando para estabelecer parcerias com concessionárias, prevendo a abertura de 50 pontos de venda em todo o país. Essa estratégia de crescimento visa garantir que a marca tenha uma forte presença e capacidade de atender a demanda dos consumidores brasileiros desde o início de suas operações.
O espaço conquistado por veículos chineses em grandes mercados globais tem acendido alertas importantes dentro de grandes montadoras e com a Renault não é diferente. Prova disso vem da Espanha, onde a equipe de engenharia da Dacia - divisão de modelos mais acessíveis do grupo francês - foi flagrada conduzindo testes com um exemplar do Omoda 5.
A realização de testes com veículos da concorrência é comum dentro da indústria automobilística e funciona como estratégia para estudar minuciosamente os rivais, avaliando tanto as principais qualidades quanto os maiores defeitos. No caso em questão, a Renault está testando o Omoda 5 para investigar as razões por trás de sua boa aceitação na Espanha e, ao mesmo tempo, preparar o terreno para a chegada do Dacia Bigster, que brigará diretamente com o modelo chinês no segmento.
Mesmo com rede de concessionárias modesta, pouca infraestrutura e o estigma de ser uma marca estrangeira recém-chegada, a fabricante tem surpreendido e já consegue vender mais do que montadoras europeias antigas. Só no último mês de julho, por exemplo, a Omoda vendeu no mercado espanhol 1.028 unidades do 5/C5. A Fiat, para efeito de comparação, vendeu apenas 630 veículos, enquanto a Alfa Romeo emplacou somente 174 carros.
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