A HORSE, divisão de soluções automotivas da Renault, anunciou um novo investimento de R$ 200 milhões para a nacionalização da produção de cabeçotes de motores em sua planta de São José dos Pinhais (PR). Esse investimento reforça o compromisso da empresa com a expansão de sua cadeia produtiva no Brasil, focando na fabricação 100% nacional do motor 1.3 turbo HR13, que começará em novembro de 2024.
Essa nova linha de produção será responsável pela fabricação de 210.000 cabeçotes por ano, utilizando um processo de fundição por gravidade, que proporciona maior eficiência e padrões elevados de qualidade. A HORSE também prevê a criação de 60 novos empregos até 2026 com a operação plena da linha.
Esse aporte se soma aos R$ 100 milhões já investidos em 2023 para a fundição nacional do bloco do motor HR13. Com uma potência de 170 cv e torque máximo de 27,5 kgfm a 1.600 rpm, o motor Turbo Flex 1.3 HR13 será abastecido com gasolina e etanol, alinhando-se às necessidades do mercado sul-americano.
"A nacionalização da produção de cabeçotes é um marco importante na nossa estratégia para o Brasil, que se destaca como um centro de inovação para a HORSE. Essa iniciativa não apenas otimiza nossa cadeia de suprimentos, mas também reflete nosso compromisso com processos sustentáveis e de última geração", comentou Wesley Palma, Diretor de Operações da HORSE Curitiba.
A nova linha em São José dos Pinhais será a primeira da HORSE, em escala global, a empregar o processo de fundição por gravidade na produção de cabeçotes. Esse método assegura um padrão superior nas propriedades mecânicas e metalúrgicas dos componentes produzidos.
Galeria: Novo motor 1.3 turbo Renault
A nova linha de produção também apoiará a fabricação de cabeçotes para o motor HR10 de 1,0 litro, já produzido localmente desde janeiro de 2024. Ambos os motores foram projetados para atender aos padrões de eficiência energética e emissões do mercado brasileiro, como o Proconve L7 e futuras regulamentações ambientais.
Durante o anúncio de ampliação do investimento, a HORSE reafirmou a posição do Brasil como mercado estratégico dentro do plano de expansão da empresa. Ao todo, são 17 plantas globais e 5 centros de P&D.
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