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Chefão da VW se pronuncia sobre situação atual da empresa: "alarmante"

Oliver Blume descartou, porém, a possibilidade de demissões e fechamentos, descrevendo a situação como alarmante

Oliver Blume
Foto de: Alexander-93

"O bolo ficou menor e temos mais convidados à mesa". Com essa metáfora, Oliver Blume, CEO do Grupo Volkswagen, ilustrou a situação atual do mercado automotivo europeu. E não há necessidade de muita explicação.

"Menos carros estão sendo vendidos na Europa. Ao mesmo tempo, novos concorrentes da Ásia estão ocupando o mercado de forma avassaladora", disse ele. Uma situação já complexa que precisa enfrentar concorrentes ferozes. As declarações foram feitas por Blume ao Bild - o principal jornal da Alemanha - durante uma longa entrevista.

Situação alarmante

Foi assim que Blume definiu a situação da marca Volkswagen, que está enfrentando uma crise sem precedentes. No entanto, de acordo com o executivo alemão, isso não significa que a empresa esteja pensando em demissões ou fechamento de fábricas. Ações excluídas por enquanto, portanto.

Entretanto, Blume enfatizou que a situação não pode permanecer inalterada, falando de uma disposição para ousar retornar ao esplendor do passado. "A Volkswagen também contém a palavra ousadia. Precisamos ousar novamente: ousar ter sucesso.

<p>Volkswagen ID.3</p>

Volkswagen ID.3

Os porquês da crise

Mas o que exatamente está acontecendo na Volkswagen? A marca alemã vem registrando um declínio nas vendas ao longo dos anos, chegando a perder a primeira posição entre os carros mais vendidos na Europa, ocupada pelo Golf durante anos e ocupada em 2023 pelo Tesla Model Y.

É um carro elétrico que conquista os motoristas do Velho Continente e no qual a VW se esforçou muito, criando uma plataforma dedicada (a MEB) na base de vários modelos, que, no entanto, não conseguiram conquistar o mercado. Os motoristas europeus ainda permanecem céticos em relação à mobilidade somente com baterias, com a União Europeia ainda prevendo um 2035 sem motores a gasolina e a diesel, mas com disputas políticas no horizonte.

Além disso, há o mercado chinês, que não está decolando, e os problemas de software da VW, que foram resolvidos recentemente, mas ainda não permitem que a marca se destaque em um aspecto cada vez mais crucial no mundo automotivo.

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