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Com BYD e GWM na cola, VW perde 0,5% das vendas no 1º semestre

Vendas globais da marca tiveram declínio especialmente na China, onde as rivais locais têm avançado

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O grupo Volkswagen acaba de divulgar os resultados comerciais alcançados no primeiro semestre de 2024 e relata desempenho sólido mesmo diante dos desafios enfrentados. Ao todo, o conglomerado registrou receita de vendas de 158,8 bilhões de euros, o que significa aumento de 1,63% sobre o mesmo período de 2023. Por outro lado, as entregas recuaram 0,5% e, no total, a empresa somou 4,348 milhões de unidades vendidas em todo o mundo.

O principal declínio foi registrado na China, maior mercado global da Volkswagen e onde a montadora deixou de ser líder em 2023. Por lá, tem enfrentado a crescente concorrência de marcas locais como BYD e GWM. Já em outras regiões, como América do Norte e América do Sul, a empresa alcançou crescimento de 8% e 15%, respectivamente. O resultado operacional ficou em 10,1 bilhões, com queda de 11% motivada por provisões não planejadas para indenizações na Volkswagen AG e custos fixos mais altos.

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"Estrategicamente, definimos um curso decisivo e os programas estão progredindo bem. Estamos acelerando nossa estratégia global de software com parceiros internacionais e realinhamos completamente nossa configuração na China. Os programas de desempenho estão ganhando velocidade em todo o grupo e nossos novos produtos estão recebendo feedback positivo dos mercados globais. Esta é uma boa base. No entanto, muito do trabalho ainda está à nossa frente", disse Oliver Blume, CEO do grupo Volkswagen.

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Em relação às previsões para o fechamento do ano, a empresa espera crescimento de até 5% na receita de vendas e retorno operacional sobre as vendas entre 6,5% e 7%. “Uma margem de 6,3% no semestre está abaixo de nossas ambições e potencial, dada nossa gama de excelentes veículos, nosso portfólio de marcas e nossa presença global”, disse Arno Antlitz, CFO e COO da Volkswagen.

Além disso, o grupo planeja investir entre 13,5% e 14,5% na divisão automotiva e espera que o fluxo de caixa líquido automotivo fique entre 2,5 bilhões e 4,5 bilhões de euros.

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