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Ferrari destruiu mais de 400.000 falsificações em 2023, incluindo 3 carros

Lista conta ainda com mais de 100.000 peças de roupa, 30.161 perfumes e 17.438 pares de sapatos fakes

Ferrari Purosangue
Foto de: Ferrari

Conhecida no mercado internacional pelo exímio rigor empenhado na proteção intelectual de sua marca, a Ferrari rastreia, identifica e destrói anualmente centenas de milhares de produtos falsificados que são comercializados mundo afora com sua imagem. Em 2023, por exemplo, a fabricante conseguiu capturar mais de 400.000 itens falsificados e ordenou a destruição completa de todos, incluindo até mesmo três veículos.

Em infográfico compartilhado recentemente nas redes sociais, a própria Ferrari revelou a lista de produtos destruídos e chamou atenção pela considerável variedade falsificações. Ao todo, foram descartados nada menos que 100.351 itens de vestuário, 30.161 perfumes, 17.231 bolsas, 17.438 pares de sapatos, 60.903 relógios, 13.415 cintos, 11.500 etiquetas, 800 scooters, 872 miniaturas, 91.229 óculos, 1.092 bolas de futebol e 57.503 carteiras. Completam a lista três carros e até uma geladeira.

Avaliação Ferrari SF90 Spider

Para conseguir identificar tanta pirataria, a Ferrari opera internamente um eficiente esquema anti-falsificação que recompensa qualquer pessoa que relatar a comercialização de produtos falsos da montadora. As denúncias acontecem através de relatórios, que precisam fornecer detalhes sobre a empresa ou loja que comercializa, o número aproximado de produtos envolvidos e fotos que mostrem logotipos da Ferrari, incluindo rótulos.

Em troca, o denunciante recebe um 'agradecimento oficial' e um gadget da Ferrari. O esquema tem sido bem-sucedido, já que a própria empresa confirma que tem recebido  denúncias diariamente.

Ferrari destrói falsificações
Foto de: Andrea Frazzetta

Além do olhar atento contra falsificações, a Ferrari é conhecida por ser totalmente contrária à realização de modificações independentes em seus carros. A preocupação da marca é tamanha que alguns clientes já chegaram até mesmo a enfrentar processos judiciais movidos pela matriz. Em situações mais graves, houve até banimento da lista de clientes. O cantor Justin Bieber, por exemplo, é um dos nomes da lista negra da empresa.

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