O Xiaomi SU7 tem chamado muito a atenção onde quer que apareça, tanto que já entregou 8500 unidades desde o lançamento no final de março. Só que um proprietário não está tão feliz assim com o seu carro, que quebrou somente 39 quilômetros depois de ter sido retirado da concessionária. E, para piorar, o motivo do dfeito é desconhecido e a Xiaomi, após analisar o carro, deu perda total.
Os detalhes ainda não está claros. A história é que o Sr. Wen havia comprado o carro na pré-venda e esperou por ele por um mês, retirando o veículo no dia 5 de maio. Ao sair da concessionária, o cliente dirigiu o veículo por 39 km em uma estrada até que o carro começou a mostrar um aviso de que “o carro está para parar, por favor encoste o veículo em segurança e contate o centro de serviço online” no painel. Pouco depois, mudou para “o sistema de condução está com problema e não pode ser mudado”, indicando que não era possível alternar entre as marchas D e ré.
Sr. Wen postou o vídeo nas redes sociais contando o ocorrido. O carro foi levado para um centro da Xiaomi em Xiang’an, que admitiu que não conseguiu descobrir o que aconteceu de errado. Pior ainda, disse que não poderia ser reparado e que precisaria voltar para a fábrica para uma análise mais profunda, de forma que pudessem descobrir qual o problema. A decisão foi de que o veículo não pode ser reparado.
Ainda assim, Sr. Wen continua querendo ter o Xiaomi SU7 e pediu por um carro novo ao invés de ser reembolsado. Só que a Xiaomi afirma que não pode fornecer outro modelo agora, pois cada uma das unidades na programção da fábrica já possuem um dono, além de ter uma data marcada para entrega. O proprietário obviamente não está nada feliz, pois não quer fazer um novo pedido e entrar novamente na fila, esperando meses pelo sedã elétrico, ainda mais em um momento em que a entrega pode levar até 7 meses. A fabricante negocia um reembolso junto com uma compensação por todos os custos que o cliente teve.
A Xiaomi tem enfrentado algumas reclamações sobre a qualidade de produção dos carros, como um erro na frenagem automática de emergência, que não está funcionando até 135 km/h, um defeito que a empresa já reconheceu e que será solucionado através de uma atualização de software. Existem mais críticas sobre inconsistências na pintura ou como os bancos dos carros de test-drive já apresentam um desgaste excessivo.
Enquanto lida com estes defeitos, a Xiaomi vai aproveitando o fato de que tornou-se a sexta marca de carros elétricos e híbridos plug-in mais vendida na China ao longo de 2024, mesmo que o SU7 tenha estreado há pouco mais de um mês. A empresa recebeu mais de 88 mil pedidos somente em 24 horas, embora metade tenha sido cancelada por conta do longo tempo de espera pela entrega.
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