A fábrica do Grupo HPE em Catalão (GO) já completou um quarto de século em 2023. A empresa é responsável hoje pela comercialização dos modelos da Mitsubishi e da Suzuki no mercado brasileiro. No entanto, a linha de produtos feitos de fato no Brasil anda reduzida. Hoje, apenas o Mitsubishi Eclipse Cross e a picape L200 saem da planta goiana.
Em uma conversa com o site AutoData, o CEO do Grupo HPE, Mauro Correia, afirmou que este cenário deve mudar nos próximos anos. De acordo com o executivo, o grupo tem planos de expandir a produção nacional, algo que já estaria em discussão com as matrizes japonesas de Mitsubishi e Suzuki.
Mitsubishi Eclipse Cross HPE-S AWC 2023
A ideia seria expandir o portfólio da fábrica de Catalão, que tem capacidade de produção não utilizada e potencial para fazer mais modelos. Correia teria confirmado à publicação que "Estamos analisando os novos produtos importados do Japão e alinhando sobre quais traremos ao Brasil e quais apostaremos em um desenvolvimento futuro local, nos próximos três anos".
O CEO do Grupo HPE ainda adiantou que a empresa já está de olho em modelo eletrificados, mas não necessariamente elétricos. Correia teria informado que a escolha por híbridos, não os movidos somente por baterias, teria sido motivado pelo vai e vem de decisões a respeito do fim das vendas de modelos a combustão globalmente. Sobre os híbridos no Brasil, o executivo afirmou que "ao que tudo indica, esse seria o caminho".
Mitsubishi Outlander PHEV
O Mitsubishi Outlander PHEV, híbrido plug-in, já chegou a ser vendido em nosso mercado em gerações anteriores. A atual, porém, está sendo comercializada globalmente desde 2021 e apenas em outubro teve sua vinda confirmada para o Brasil novamente. A informação foi confirmada durante a edição 2023 do Japan Mobility Show, atual nome do antigo Salão do Automóvel de Tóquio (JAP).
Na versão PHEV, o Outlander combina motor 2.4 a gasolina de 131 cv com dois propulsores elétricos de 85 kW (113 cv) e 100 kW (134 cv) de potência, respectivamente. A bateria de 20 kWh promete autonomia no modo elétrico de até 87 km pelo ciclo WLTP. Além disso, o tanque de combustível também foi ampliado, o que favorece o uso em viagens longas, com menos paradas para abastecimento.
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