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F1: Gasly escapa de punição na Austrália, mas segue na ‘berlinda’ da superlicença

FIA optou por não penalizar o francês após colisão com Ocon em Melbourne

F1: Gasly escapa de punição na Austrália, mas segue na ‘berlinda’ da superlicença

Pierre Gasly escapou da punição da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) depois de uma colisão com Esteban Ocon no GP da Austrália. Apesar de ter sido poupado de uma possível proibição de correr na Fórmula 1, o francês segue na 'berlinda' da superlicença.

Após uma segunda bandeira vermelha, causada por Kevin Magnussen, Gasly alinhou em quinto para o reinício da corrida, mas travou na curva 1. O piloto da Alpine então voltou ao lado do companheiro de equipe Esteban Ocon, que havia se formado no grid em 10º,  antes de sair da pista na primeira curva e tocar em Ocon quando voltava para o circuito.

Ambos os pilotos abandonaram a prova, com a dupla posteriormente tendo sido convocada aos comissários por supostamente violar um artigo do Código Esportivo Internacional da FIA referente aos padrões de pilotagem.

O código de conduta diz: "Causar uma colisão, a repetição de erros graves ou a aparência de falta de controle sobre o carro (como sair da pista) serão relatados aos comissários e podem implicar na imposição de penalidades até e inclusive a desqualificação de qualquer piloto em questão."

Quase cinco horas após a reunião com os comissários, o resultado foi não tomar mais nenhuma ação sobre Gasly, da Alpine-Renault.

Isso poupa o ex-piloto da AlphaTauri de uma possível proibição de corrida, com Gasly já tendo 10 dos 12 pontos necessários em sua licença para ser suspenso de uma prova.

A FIA declarou: "Os comissários ouviram o piloto do carro 10 (Pierre Gasly), o piloto do carro 31 (Esteban Ocon), um representante da equipe e revisaram os dados do sistema de posicionamento, evidências de vídeo no carro e determinaram que foi um incidente de corrida na primeira volta."

"Ambos os carros reconheceram e aceitaram isso como tal. Nas circunstâncias, não tomamos nenhuma ação adicional."

Gasly tem mais pontos em sua licença e deve esperar 12 meses após cada repreensão para que sua contagem diminua.

Isso significa que o francês corre o risco imediato de ficar no banco até depois do GP da Emilia Romagna, com a segunda-feira seguinte (22 de maio) marcando um ano desde a colisão com Lance Stroll, da Aston Martin, no GP da Espanha de 2022. Embora Gasly não tenha pontos retroativamente deduzidos quando foi julgado por ter excedido os limites da pista que, pelo livro de regras, constituem pilotagem perigosa, o sistema está sendo revisado para suavizar as punições para que não determinem uma proibição de corrida.
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