Apresentado no final do ano passado sob o batismo de Projeto IMV0, o conceito que dará origem à inédita picape barata da Toyota para mercados emergentes começa a ganhar forma. Nesta semana, a marca está apresentando na Ásia versão atualizada do protótipo com o nome de Rangga, que deriva da palavra japonesa “Ronggo” (traduzida como herói forte e resistente).
De acordo com a Toyota, a Rangga é construída com carroceria sobre chassi e adota como base a plataforma IMV (a mesma usada pela atual geração da Hilux). Apesar de já contar com a arquitetura modular TNGA-F para modelos como Land Cruiser e Tacoma, a marca manterá a arquitetura IMV viva em modelos mais baratos e destinados para mercados emergentes. A ideia é reduzir custos e oferecer veículos com preços competitivos.
Embora não tenham sido divulgadas as medidas, tudo indica que a Rangga é menor que a Hilux. A picape tem estrutura de chassi com membros longitudinais e transversais e foi descrita por Akio Toyoda - chefão montadora japonesa - como "projetada para apoiar o crescimento econômico e a mobilidade para todos". O lançamento de uma versão de produção foi confirmado e deverá acontecer por volta de 2025.
Apesar do mistério, tudo indica que a Rangga é a especulada picape de baixo custo que a Toyota mencionou em evento realizado em maio na África do Sul. Na ocasião, executivos da marca adiantaram que inédita picape abaixo da Hilux estava em desenvolvimento e atenderia a demanda de países do continente africano. O objetivo seria manter os principais atributos da irmã, como durabilidade e resistência, mas com preços bem mais acessíveis.
A produção deverá ser concentrada na planta sul-africana de Durban, que está sendo posicionada como 'fábrica-mãe' da Toyota para toda a África. A chegada a outros mercados também é dada como certa, especialmente países da Ásia e América Latina. Como a Hilux trocará de geração em 2024 e ficará maior e mais tecnológica, haverá espaço para a Rangga atuar logo abaixo.
Desde já, a Toyota demonstrou no conceito que a picape será versátil e permitirá diversas aplicações, incluindo carga, furgão e até ambulância. Motores diesel e gasolina serão adotados e até uma versão elétrica está nos planos.
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