Sedãs não morreram e recuperam participação de mercado nos EUA
Segundo relatório, peso destas categorias no mercado americano subiu de 19,6% em 2021 para 21,4% em 2023
Apesar da concorrência feroz causada pelo avanço dos SUVs nos últimos anos, o segmento de sedãs parece não estar completamente morto nos Estados Unidos. Prova disso vem de relatório de vendas publicado recentemente com números relacionados ao primeiro trimestre deste ano.
De acordo com a cifras, compiladas pela Automotive News Research & Data Center, o segmento que compreende sedãs, hatchbacks, cupês, conversíveis, carros esportivos e carros de desempenho somou nos primeiros três meses de 2023 nos EUA 3,6 milhões de unidades vendidas, com participação de 21,4%.
Novo Hyundai Sonata 2024 (facelift)
Para efeito de comparação, a participação do mesmo grupo em 2021 foi de 19,6%. O avanço foi tímido, mas bastante significativo levando em conta que muitas montadoras abandonaram a categoria e retiraram nomes importantes do mercado. Na prática, foi o primeiro - pequeno - aumento de participação do nicho desde 2002, quando os carros de passeio foram superados em vendas pelas picapes.
As razões para o fenômeno ainda são desconhecias. O mercado estaria passando por novas mudanças nas preferências dos clientes? Ou este primeiro trimestre de 2023 foi apenas uma anomalia comercial que nunca mais se repetirá? É muito difícil dizer no momento, mas os especialistas da indústria acreditam que o mercado pode ter atingido o que eles chamam de ponto de estagnação.
"Parece que estamos nos aproximando de algum tipo de limite natural, onde os SUVs são cerca de 60% do mercado, as picapes, vans e caminhões são cerca de 20%, e os carros de passeio são cerca de 20%. Estamos meio que chegando a esse ponto de estagnação", explica Tyson Jominy, vice-presidente de dados e análises da J.D. Power.
Hyundai Elantra
Entre as marcas presentes no mercado estadunidense, a Hyundai comemora números crescentes nas vendas de sedãs. Os modelos Elantra e Sonata, por exemplo, avançaram 47 e 87%, respectivamente, no primeiro trimestre do ano. A empresa acredita que há milhões de consumidores que ainda são atraídos pelo bom e velho sedã.
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Fonte: Automotive News
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