Com alguns anos no mercado, a Royal Enfield Himalayan finalmente ganhou uma variante em março do ano passado. É a Scram 411, uma opção mais despojada da aventureira. Seu lançamento era iminente para o Brasil também, mas apenas agora, mais de um ano depois, a empresa finalmente confirmou que a moto será comercializada em nosso país.
A apresentação da Royal Enfield Scram 411 para o Brasil acontecerá na última semana de abril, entre os dias 26 e 28, quando os detalhes oficiais de especificações e, mais importante, seu preço serão revelados. O que podemos aferir é que em Portugal, por exemplo, a moto é um pouco mais barata que a Himalayan tradicional, saindo por 5.147 euros (R$ 28.087) contra 5.347 euros (R$ 29.178) do modelo original. Aqui no Brasil, a Himalayan sai por a partir de R$ 22.990, então o preço da Scram por aqui deve ficar acima de R$ 20 mil também.
Enquanto as especificações para o Brasil ainda não foram divulgadas, tais dados não devem ser muito diferentes do visto em outros mercados, ainda mais porque a moto chegará importada da Índia, como a Himalayan, e não fabricada por aqui. Sendo assim, a Scram 411 deve utilizar o motor monocilíndrico de 411 cm³ também. Ele é refrigerado a ar, tem comando simples no cabeçote e é alimentado por injeção eletrônica. Assim como na moto em que se baseia, a Scram entrega 24,3 cv de potência a 6.500 rpm 3,2 kgfm de torque a 6.500 rpm. Da mesma forma, novidade segue equipada com um câmbio mecânico de 5 velocidades.
Em termos de suspensão, a Scram 411 recebe um garfo dianteiro telescópico com 190mm de curso na frente. A traseira, com amortecedor único, tem 180 mm. São exatamente a mesma configuração de suspensão e os mesmos números de curso de suspensão encontrados na Himalayan atual, sem esconder sua origem.
A Royal Enfield Scram 411 também recebeu o mesmo conjunto de freios da Himalayan. Na dianteira, conta com um disco de 300 mm. Na traseira, são 240 mm e o sistema de freios ABS nas duas rodas é de série. Como os diversos flagras já tinha mostrado, a Scram 411 tem rodas dianteiras de 19 polegadas e traseiras de 17 polegadas, ambas raiadas. Na Himalayan, a dianteira tem 21 polegadas. Mas ambas as motos têm pneus de uso misto. O aro menor da Scram mostra uma proposta mais urbana e ágil.
Embora o curso da suspensão seja o mesmo que no Himalaia, a roda dianteira menor tem uma impacto no vão livre em relação ao solo. Na Himalayan, são 220 mm, número que cai para 200 mm na Scram. A altura do assento da novidade, de 795mm, é apenas 5 mm menor que na moto em que se baseia.
Uma das principais alterações visuais da Scram 411 é que não há para-brisa e o farol é montado diretamente no garfo, se movimentado junto ao guidão e não fixo, como na Himalayan. Há também uma nova carenagem de metal ao redor do farol redondo. As duas pequenas peças nas laterais do tanque trazem as inscrições Royal Enfield e Scram 411, e o banco da Scram vem em peça única, não separado entre piloto e garupa.
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