Na semana passada publicamos aqui no Motor1.com Brasil as primeiras fotos da nova Chevrolet Montana LTZ, versão posicionada abaixo topo de linha Premier. Agora encontramos nas lojas da marca a versão mais simples: a Montana LT 2023, configuração equipada com motor 1.2 turbo que trabalha junto de um câmbio manual.
De acordo com vendedores consultados, a Montana LT 2023 começou a ser vendida na última semana, já que até então a Chevrolet tinha abastecido a rede de lojas com as versões LTZ e Premier – que foram as primeiras configurações comercializadas em regime de pré-venda. Dito isso, certamente é a primeira vez que você está vendo a Montana LT manual, pois nem mesmo a Chevrolet tinha divulgado as fotos da versão da segunda versão mais barata da picape (existe a variante de entrada chamada de Montana 1.2 turbo, sem sobrenome mesmo).
Começando pela parte externa, é inevitável dizer que a nova Montana LT parece até mais alta do que as demais versões da picape. Isso tem uma explicação: as rodas aqui são menores, um jogo de liga-leve de 16 polegadas que acabam preenchendo menos a caixa de roda e assim dando a impressão que a picape é mais alta do que ela realmente é, reforçando até uma certa robustez. As rodas aro 16 são pintadas num tom de cinza grafite e são calçadas com pneus 215/60 R16 – nas versões LTZ e Premier a picape vêm equipada com pneus 215/55 R17.
Outra diferença que podemos destacar é que a grade frontal não conta com frisos cromados, com exceção da parte superior que conecta as luzes diurnas de LED, que continua com acabamento cromado. No para-choque frontal a proteção inferior que simula um skidplate não tem pintura com as versões mais caras, enquanto as colunas A (dianteiras) não trazem o adesivo em preto fosco. Já o rack de teto é todo preto, diferente da LTZ que traz pintura parcial em prata, enquanto os faróis principais mantém os faróis halógenos. Na traseira as poucas diferenças ficam por conta do logotipo LTZ e a ausência de sensores de estacionamento.
Na parte de dentro a Montana LT tem algumas simplificações em relação à LTZ, como por exemplo a falta do acabamento em couro no painel e nos painéis das portas, ou seja, não temos nenhuma parte suave ao toque aqui: é 100% plástico rígido que tenta dar uma disfarçada com tons em cinza.
Os bancos também mudam ao trocar o couro por revestimento em tecido, mas que acabou ficando interessante visualmente por conta das costuras em laranja e desenhos em triângulos na seção central, além da parte em cinza claro no encosto. Boa notícia é que ao redor da alavanca a picape mantém o mesmo acabamento prateado das versões mais caras, que aparece ainda nos raios do volante, puxadores das portas e nas saídas de ar.
Essa versão da Montana vem equipada com motor 1.2 turbo com até 133 cv e 21,4 kgfm de torque, mas aqui combinado a um câmbio manual de 6 marchas. O consumo prometido segundo aferições do Inmetro é melhor que da versão 1.2 turbo automática, com a picape fazendo até 12,0 km/litro na cidade e 13,6 km/litro na estrada. Veja a tabela abaixo:
MODELO | 0 A 100 KM/H | CONSUMO CIDADE ETANOL |
CONSUMO ESTRADA ETANOL |
CONSUMO CIDADE GASOLINA |
CONSUMO ESTRADA GASOLINA |
Montana 1.2T MT6 | 11,7 segundos | 8,3 km/litro | 9,6 km/litro | 12,0 km/litro | 13,6 km/litro |
Montana 1.2T AT6 | 10,1 segundos | 7,7 km/litro | 9,3 km/litro | 11,1 km/litro | 13,3 km/litro |
Já o pacote de equipamentos da Montana LT 1.2 turbo manual é formado por 6 airbags, sistema OnStar, central multimídia MyLink com tela de 8" com Apple CarPlay e Android Auto sem uso de cabos, câmera de ré, duas entradas USB (uma tipo A e outra tipo C) alerta de colisão, controles de tração e estabilidade, computador de bordo com tela TFT de 3,5”, acendimento automático dos faróis, luz diurna em LEDs, direção elétrica, volante com regulagem de altura, assistente de partida em rampas, limitador de velocidade, monitor de pressão dos pneus, ar-condicionado, vidros e travas elétricos e protetor de caçamba.
A versão LT soma ainda rodas de alumínio aro 16", capota marítima, rack de teto, iluminação na caçamba, desembaçador traseiro, retrovisores com ajuste elétrico e duas entradas USB (tipo A) para o banco traseiro. A picape da Chevrolet fica devendo perante a versão LTZ o descansa braço central e volante revestido em couro, mas as ausências mais sentidas ficam por conta do piloto automático, chave presencial e partida por botão, ficando difícil de entender deixar de fora itens como o volante sem regulagem de distância e sensor de estacionamento traseiro – recurso bastante utilizado em picapes – em um veículo de R$ 121.990.
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