Ainda que a tecnologia flex tenha chegado ao Brasil há quase 20 anos para os carros, a realidade de poder abastecer com gasolina ou etanol em qualquer proporção levou um pouco mais de tempo para chegar nas motocicletas. E ainda assim é algo que fica mais concentrado nas motos de baixa cilindrada.
No entanto, esta é a maior parcela do mercado brasileiro de motos. Agora, a Honda Motos do Brasil anunciou que a empresa atingiu o marca de 8 milhões de motocicletas flex no país. O projeto foi desenvolvido no Japão em 2009, com a participação de engenheiros brasileiros, e teve como objetivo a criação de um motor com o menor impacto possível ao meio ambiente, segundo a Honda. A moto de número 8.000.000 foi uma CG 160 Fan vermelha, exibida nas fotos.
A tecnologia, batizada de FlexOne, foi desenvolvida especialmente para o mercado brasileiro e introduzida no país com a CG 150 Titan Mix. Atualmente, está presente em oito motocicletas do catálogo nacional da empresa: Biz 125, CB 300F Twister, CG 160 Titan, CG 160 Fan, CG 160 Cargo, NXR 160 Bros, XRE 190 e XRE 300, que representam cerca de 60% do volume produzido anualmente pela marca em Manaus (AM).
A Honda ainda enfatizou que o etanol é um combustível de fonte natural, renovável e disponível em grande escala no Brasil, "além disso, durante seu crescimento, a cana de açúcar absorve da atmosfera o dióxido de carbono necessário para o processo de fotossíntese". justificou a empresa.
“Atingir a marca de oito milhões de motos flex produzidas representa o sucesso de um projeto que iniciamos em 2009, com o desenvolvimento da CG 150 Titan Mix, lançamento que representou uma importante inovação tecnológica no segmento. Além de contribuir para a redução de emissões, em linha com a visão global da marca, o flex proporciona a liberdade de escolha do combustível, de acordo com o melhor custo benefício”, afirma Marcelo Langrafe, Diretor Comercial da Moto Honda & CRM (Gestão de Relacionamento com Cliente) da Honda South America.
A Honda também afirmou que a tecnologia FlexOne é um diferencial brasileiro e passará a ser exportada para um dos maiores mercados do mundo, a Índia, a partir de 2023. A estratégia faz parte da visão global da empresa de alcançar a neutralidade de carbono para o segmento de duas rodas durante a década de 2040, por meio de dois pilares: a eletrificação e a evolução dos motores a combustão.
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