Já virou tradição. Todos os anos, alguma empresa tem que apresentar um carro voador durante a Consumer Electronic Show (CES). Desta vez, a proposta foi feita pela Aska, uma empresa da Califórnia criada em 2018 que foi um pouco além de mostrar uma projeção, apresentando um protótipo totalmente funcional chamado A5, pronto para começar a rodar pelas ruas e voar pelos céus.
A Aska afirma que o A5 é o primeiro veículo de eVTOL do mundo. A sigla significa que o modelo é capaz de fazer decolagens e aterrissagens verticais com a ajuda de um motor elétrico. Porém, não é totalmente elétrico, pois usará um motor a gasolina com combustível premium como extensor de autonomia, fazendo com que tenha uma autonomia aérea de 402 km (250 milhas). A Aska não informou a autonomia em terra firme.
Assim como vários outros carros elétricos conceituais que vimos nos últimos anos, o A5 é mais um avião na rua do que um carro nos céus. Tem asas bem largas que podem ser recolhidas, fazendo com que tenha um tamanho mais diminuto e não atrapalhe o trânsito, transmitindo a força do motor para as quatro rodas. Os números de desempenho não foram divulgados, nem mesmo potência ou capacidade da bateria. A Aska afirma que o A5 tem o tamanho de um SUV e com um espaço interno suficiente para levar quatro passageiros com conforto. Nem mesmo o tamanho ou os equipamentos foram revelados, mas as imagens adiantam que terá um painel digital bem largo.
Na hora de voar, o A5 pode decolar na vertical usando seis rotores ou, se tiver espaço, também é possível fazer uma decolagem como um avião normal, o que requer menos energia. As asas também funcionam caso o motor deixe de funcionar, permitindo que o A5 funcione como um planador até chegar ao solo. E, se tudo der errado, ainda tem um para-quedas largo o suficiente para aguentar o peso do veículo.
Após a apresentação na CES 2023, o Aska A5 irá começar os testes de vôo. Já obteve as certificações necessárias nos EUA para os primeiros experimentos e, se tudo der certo, os primeiros compradores poderão começar a voar e dirigir em 2026. Claro, isso depende se o veículo conseguirá receber todas as autorizações e se o piloto terá uma permissão para voar.
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