Novo Honda City ficou até R$ 9 mil mais caro em um ano; veja a tabela

A nova geração do Honda City foi apresentada em novembro do ano passado, inclusive com ea inédita configuração hatchback. As mudanças foram grandes, mas sua missão também era difícil. Com Fit e Civic deixando de ser oferecidos no Brasil, coube à dupla City ocupar o espaço de modelos de entrada da marca em nosso mercado.

Com uma lista de equipamentos completa e um novo motor com injeção direta de combustível, a nova geração do Honda City já chegou com preços elevados. Enquanto o sedã já podia ser reservado desde o final do ano passado, as reservas do hatch tiveram início apenas em fevereiro. De lá para cá, a dupla sofreu com as mesmas pressões de custo do restante do mercado brasileiro e seu preços subiram consideravelmente.

Começando pelo Honda City hatch, seus preços subiram em média pouco mais de 6% desde seu lançamento no início de 2022, ficando até R$ 8.100 mais caro. Esse foi o reajuste acumulado da versão Touring mais completa, que agora está saindo por R$ 130.700. A versão de entrada EXL saiu de R$ 114.200 para R$ 121.200 após um reajuste de R$ 7.000 (6,13%). 

Indo para o sedã, a nova geração do Honda City teve aumentos que passaram de 7% na comparação com seu lançamento no final do ano passado. A versão de entrada, saindo agora por R$ 114.300, está R$ 6.000 (5,54%) mais cara. A EXL, por sua vez, saiu de R$ 114.700 para R$ 122.400 (aumento de R$ 6,71% ou R$ 7.700), enquanto a Touring não sai por menos de R$ 132.200. Ela ficou R$ 9.100 mais cara (+7,39%). Veja abaixo a tabela completa com a evolução de preços do Honda City.

Comparação de preços do Honda City

Motorização do Honda City

Hatch ou sedã, a nova geração do Honda City chegou com um novo motor 1.5 flex aspirado, mas dotado de injeção direta de combustível. O sistema é uma exclusividade do Brasil – nos demais mercados a injeção de gasolina é feita nos dutos do coletor de admissão. A adoção do sistema de injeção direta permite maior taxa de compressão e maior otimização da queima da mistura ar/combustível. A potência máxima é de 126 cavalos a 6.200 rpm, tanto com etanol como com gasolina – com este último combustível, aliás, o New City tem a maior potência do segmento, superando, inclusive, os modelos equipados com motor turbo. 

Em relação ao consumo, de acordo com os dados do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), o City sedã tem consumo na cidade de 9,2/13,1 km/litro (etanol/gasolina) e, na estrada, de 10,5/15,2 km/litro – respectivamente, o New City Hatchback registrou 9,1/13,3 e 10,5/14,8 km/litro. Com tais números, ambos obtiveram classificação A no PBE, dentro de suas categorias.

Versões e itens de série do novo Honda City

Hatchback

EXL - Magic Seat, botão de partida do motor, sistema de travamento e destravamento por aproximação da chave (Smart Entry), ar-condicionado digital e automático, central multimídia touchscreen de 8 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem-fio, câmera de ré, sensores de estacionamento traseiros, bancos revestidos de couro e painel digital TFT de 7 polegadas multiconfigurável.

Touring - Itens da EXL mais sensores de estacionamento dianteiros, faróis de LED, saída de ar-condicionado para o banco traseiro, retrovisor interno fotocrômico e o Honda Sensing, que agrega  itens como frenagem autônoma de emergência, controle de cruzeiro adaptativo, assistente de permanência em faixa, monitor de ponto cego, entre outros.

Sedan

EX - Botão de partida do motor, sistema de destravamento por proximidade da chave (Smart Entry), ar-condicionado digital, nova central multimídia touchscreen de 8 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem-fio e câmera de ré.

EXL - Itens da EX mais sensores de estacionamento traseiros, bancos revestidos de couro, painel digital TFT de 7 polegadas multiconfigurável, ar-condicionado digital e automático e função de travamento das portas por aproximação da chave.

Touring - Itens da EXL mais sensores de estacionamento dianteiros, espelho retrovisor fotocrômico e o Honda Sensing.

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