Bentley, Aston Martin, Rolls-Royce - essas são apenas algumas das marcas de alto luxo que embarcaram na onda dos SUVs nos últimos anos. A Ferrari se juntará a elas na próxima semana com o novo Purosangue, enquanto o novo chefe da McLaren acredita que os SUVs são "muito importantes". Apesar dos rumores de que a Bugatti também vai lançar um utilitário de alto desempenho, isso não vai acontecer. Pelo menos não em um futuro tão próximo.
O CEO da empresa, Mate Rimac, revelou em entrevista à revista alemã Autobmobilwoche que um SUV da Bugatti não faz parte do plano de 10 anos da empresa. Além disso, um modelo 100% elétrico não estará nos planos neste período, o que é bastante surpreendente, pois a grande maioria das montadoras terá um carro elétrico à venda até 2032. De fato, muitas marcas de automóveis já terão abandonado os carros com motor a combustão até lá, pelo menos em alguns mercados. Dito isto, a Bugatti não é uma montadora comum, e para citar o próprio Ettore: "Se for comparável, não será mais Bugatti".
Embora um Bugatti elétrico tenha sido deixado de lado (por enquanto), a Bugatti não pode ignorar a eletrificação. Regulamentos de emissões cada vez mais rigorosos terão impacto até mesmo nas marcas de carros exclusivos, e por isso que o poderoso motor W16 está sendo aposentado com o roadster Mistral. O sucessor de Chiron não terá outro caminho a não ser adotar um motor híbrido, com Mate Rimac dizendo que o carro vai ser "fortemente eletrificado".
Isso provavelmente significa um motor de combustão de tamanho reduzido, o que significa que o enorme motors de 16 cilindros dará seu adeus definitivo. Entretanto, o chefe da Bugatti prometeu um "motor a combustão muito atraente" para o sucessor do Chiron. A questão é que teremos que aguardar pacientemente um pouco para ver o hipercarro, já que ele não vai estrear até 2024.
Será interessante descobrir se o motor térmico será uma unidade totalmente exclusiva feita sob medida ou derivada de um motor a gasolina do Grupo VW, podendo ser talvez até o novíssimo V12 que estreará no próximo ano no sucessor do Lamborghini Aventador.
Durante a mesma entrevista à Autobmobilwoche, Mate Rimac disse que um dos objetivos é aumentar a autonomia elétria do motor híbrido para pelo menos 50 quilômetros. Isso permitiria que um por cento da população circule pela cidade sem ativar o motor a combustão.
RECOMENDADO PARA VOCÊ
Bugatti atinge um novo recorde de velocidade, mas há um porém
Lista: os carros manuais que restaram em 2024 que não são básicos
Marcas como Aston Martin e Porsche agora têm arranha-céus. Mas por quê?
Jaguar revela novo logotipo e sinaliza como será 'recomeço elétrico'
Quer um Bugatti barato? É só comprar um patinete elétrico
Black Friday GM: Onix e Tracker têm R$ 13 mil de desconto e taxa 0%
Ostentação no Instagram está acabando com a cultura automotiva