Em junho, a Petrobras mudou de comando, colocando Caio Mario Pires de Andrade no comando. Desde então, a empresa alterou a forma com a qual precifica o litro dos combustíveis vendido às distribuidoras. O resultado foi que já houve dois anúncios de redução nos valores da gasolina nos últimos meses. Agora, a empresa informou mais uma queda nos preços.
O anúncio foi feito ontem (15/8) com validade a partir de hoje. Com a redução, o litro da gasolina vendido pela Petrobras deixará de custar R$ 3,71 e passará a custar R$ 3,53 após queda de R$ 0,18, o que representa uma redução de cerca de 4,8% sobre os valores de comercialização praticados anteriormente.
No comunicado, a empresa afirmou que "a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio".
Vale lembrar que, antes de chegar aos postos de combustível para ser comercializada, a gasolina recebe mistura obrigatória por lei de 27% de etanol anidro. Com isso, a Petrobras calcula que a sua parcela no custo final da gasolina paga pelos motoristas passará a ser de R$ 2,57 para cada litro.
As medidas mais assertivas para segurar os aumentos nos preços de combustíveis vêm desde junho. Além de uma nova troca de comando na Petrobras, foi aprovado naquele mês o Projeto de Lei Complementar 18/2022. Seu intuito era o de limitar a incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no valor final, por mais que este imposto seja cobrado na esfera estadual, não federal.
Desde que entrou em vigor, o projeto determinou que os combustíveis e outros produtos e/ou serviços passariam a ser classificados como essenciais e indispensáveis. Com essa nova classificação, a fixação da alíquota do ICMS ficou no máximo em 17% ou 18% a depender da localidade.
Naquela época, com os preços do litro da gasolina superando R$ 7,00, a expectativa era que o custo por litro do combustível caísse em média R$ 1,65. No entanto, uma apuração exclusiva do Motor1.com revelou já em julho que a redução da gasolina na média nacional ficou em R$ 0,90, ou 12,18% mais em conta. Isso representa pouco mais da metade do que era esperado pelos idealizadores do projeto.
Fonte: Agência Brasil
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