Long de chegar ao Brasil, a quarta geração do Honda Fit foi apresentada em 2019 e, na ocasião, o pequeno hatchback estreou com uma versão RS no Japão, com design mais esportivo, mesmo que isso não mudasse em nada na mecânica. Curiosamente, a Honda decidiu que faria algo diferente na Europa, com o Fit RS chegando à região com mais potência.
Enquanto muitas marcas usam o nome RS para modelos esportivos, como Audi, Ford e Renault, a Honda usa este batismo para suas versões esportivadas oferecidas na Ásia. Diversos outros carros já tem uma versão deste tipo, como City e Civic, ambos vendidos na Tailândia. O Fit chegou ao Japão já com esta configuração também, a mais equipada e cara.
Só que será diferente para a Europa. A Honda confirmou o lançamento do carro por lá, afirmando que terá uma versão mais forte do sistema híbrido - o hatch é vendido por lá somente com motorização eletrificada. No Velho Continente, o compacto tem uma potência combinada de 109 cv e 25,8 kgfm de torque, acelerando de 0 a 100 km/h em 9,4 segundos e com velocidade máxima de 175 km/h.
A Honda não disse o quão mais potente será, promentendo somente que aumentará a força do motor e a melhorará a resposta do acelerador, além de colocar um seletor de modo de condução exclusivo para a versão, com as opções Normal, Sport e Econ. A nova configuração ainda irá receber um seletor de desaceleração utilizado por borboletas atrás do volante, controlando a frenagem regenerativa, algo que a Honda utilizou anteriormente no sedã Clarity.
É importante destacar que o RS será vendido somente com tração dianteira, enquanto alguns mercados como o Japão tem uma opção de tração integral para outras versões. O Fit RS também trará um design um pouco mais esportivo e acabamento com costura amarela no interior. Assim como o resto da linha, o hatchback vem de série com o pacote Honda Sensing de itens de segurança, como frenagem automática de emergência.
O Honda Fit saiu de linha no Brasil no final de 2021, substituído pelo City Hatchback na linha de montagem em Itirapina (SP). Como o hatch do City já ocupa o espaço de carro de entrada da empresa, o Fit não tem muita razão para voltar ao Brasil.
Fonte: Honda
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