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Petrobras anuncia redução no preço da gasolina em R$ 0,20 por litro

Redução no valor cobrado pelo litro do combustível nas refinarias será de 4,93%

posto de gasolina  (1)

Com preços em alta ao longo de todo o ano de 2022, os valores dos combustíveis forçaram o governo federal e os estados abrirem mão de uma parte da arrecadação do ICMS para evitar um aumento ainda maior dos valores cobrados por litro em etanol, gasolina e diesel. Mas agora parece que o mercado se encaminha para uma reversão.

Aqui no Motor1.com já mostramos que a gasolina e o etanol caíram de preço, 12,18% e 7,19% respectivamente na média nacional. Agora, a Petrobras anunciou oficialmente a primeira redução dos preços que cobra pela gasolina que entrega às distribuidoras. É a primeira vez em todo o ano de 2022 que a empresa pratica uma redução de valores para o combustível. No momento, não há alterações para etanol ou diesel.

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A partir de 20 de julho, o preço do litro da gasolina que sai da Petrobras para as distribuidoras passará a ser de R$ 3,86. O valor praticado anteriormente era de R$ 4,06. A redução no total foi de R$ 0,20 por litro, ou 4,93%. A última redução no preço da gasolina anunciada pela empresa ocorreu em dezembro do ano passado.

De acordo com Petrobras, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina pura e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da empresa no preço ao consumidor passará de R$ 2,96, em média, para R$ 2,81 a cada litro vendido na bomba.

Um dos fatores que pode estar norteando a primeira redução do preço da gasolina em 2022 pode estar atrelado ao preço do barril de petróleo no mercado internacional. Em fevereiro, a cotação da commodity chegou a US$ 140 o barril. O valor atualmente está girando em torno de US$ 100. 

Em nota oficial, a Petrobras afirmou que "essa redução acompanha a evolução dos preços internacionais de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio".

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