Citroen mata Grand C4 na Europa e encerra 30 anos de história de minivans

O que costumava ser um caso de amor entre europeus e as minivans não é mais do que uma memória distante atualmente. Os SUVs assumiram o controle, levando as montadoras a ajustar seus produtos às novas tendências do mercado. Mesmo fenômeno que já vinha matando categorias como sedãs médios e peruas.

A Citroën não chega a dizer que o utilitário esportivo matou efetivamente a minivan, pois tem uma maneira mais sutil de sinalizar seu fim: "a mudança de expectativas em termos de modernidade, estilo e uso afastou os clientes do mercado de minivans".

Após quase 30 anos de venda de minivans na Europa, a empresa está deixando o segmento. De fato, a Grand C4 SpaceTourer não será mais oferecida, pois a produção está programada para terminar no início de julho. A Citroën oferece ao menos uma minivan n catálogo desde 1994, quando introduziu a Evasion. Ela foi vendida até 2002, acumulando um total de mais de 120.000 vendas, sendo que algumas poucas unidades chegaram a ser importadas para o Brasil.

Já a Citroën C8 chegou em 2002 e permaneceu por 12 anos no mercado europeu antes de ser aposentado em junho de 2014, após 150.000 vendas. Entretanto, foi o Xsara Picasso que fez explodir o segmento, com nada menos que 180.000 veículos vendidos em 1999, seu primeiro ano de vendas. A montadora francesa manteve este modelo em linha até 2012, conseguindo vender um total de 1,76 milhões de veículos. A Xsara Picasso foi o primeiro carro que a Citroën fabricou no Brasil.

Falando especificamente da Grand C4 SpaceTourer, ela tem origem em 2006, quando a C4 Picasso original foi lançado. O modelo de segunda geração chegou em 2013. No início de 2018, ela mudou de nome para C4 SpaceTourer, o que também impactou a versão maior, chamada de Grand C4 SpaceTourer. O modelo mais curto de cinco lugares foi lançado em 2020. O melhor ano para a Citroën em termos de demanda de minivans foi 2007, quando ela vendeu 115.000 Xsara Picasso e 215.000 C4 Picasso.

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