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Petrobras aumentará preço da gasolina em 18,77%

O diesel vai ficar ainda mais caro, com aumento de 24,9%

Posto de Combustível - Abastecimento

Se você estava estranhando este período de relativa estabilidade nos preços dos combustíveis, apesar de o conflito entre Ucrânia e Rússia estar mexendo com o mercado internacional, pode ficar tranquilo. O aumento chegou e não vai ser pouco, pode já ir preparando o bolso para pagar mais caro na gasolina e no diesel.

A Petrobras anunciou hoje (10) que irá reajustar para cima os preços médios dos combustíveis que fornece para as distribuidoras. O litro da gasolina vendido pela empresa passará dos atuais R$ 3,25 para R$ 3,86. O aumento será de R$ 0,61, ou 18,77%. Para quem depende do diesel, a notícia é pior ainda. O litro do combustível chegando às distribuidoras passará de R$ 3,61 para R$ 4,51, acumulando alta de R$ 0,90 (24,93%).

Tais preços terão validade a partir de 11 de março e devem ser logo repassados às bombas. Considerando que o preço médio do litro da gasolina está saindo por R$ 6,289 no estado de São Paulo, ao se aplicar o reajuste de 18,77%, o combustível tem potencial para custar R$ 7,469. O diesel S10 sairia dos atuais R$ 5,636 o litro para R$ 7,04 no estado após o aumento de quase 25%. 

Vale ressaltar que a estruturação do preço da gasolina e do diesel para o consumidor final é muito mais complexa que isso. Mas, de qualquer forma, o aumento deverá chegar com bastante força nos postos de combustível já nos próximos dias.

O último aumento praticado pela Petrobras ocorreu em 11 de janeiro. Naquele período, o barril do petróleo no mercado internacional estava cotado a US$ 83 (R$ 419). Desde o início dos conflitos no Leste Europeu, seu preço vem subindo vertiginosamente e está cotado hoje a US$ 130 (R$ 656).

No comunicado, a Petrobras afirmou que "esses valores refletem parte da elevação dos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia. Mantemos nosso monitoramento contínuo do mercado nesse momento desafiador e de alta volatilidade".

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