Yamaha diminuirá produção em Manaus (AM) por falta de chips
Produção só voltará ao normal em junho
A Yamaha vinha em uma curva ascendente de vendas nos últimos meses e a NMax havia conseguido até dobrar suas vendas entre dezembro do ano passado e janeiro último. Com isso, foi a scooter mais vendida do Brasil no mês passado. No entanto, fatores externos podem acabar comprometendo o bom desempenho da marca nos próximos meses.
Em comunicado oficial, a Yamaha informou que "em vista da necessidade de ajuste da produção ao fluxo de recebimento de insumos, a Yamaha Motor da Amazônia reduzirá parcial e temporariamente suas atividades, de 03 de março até 31 de maio de 2022, regressando ao ritmo normal no dia 01 de junho".
Vale lembrar que a Yamaha passou por duas paralisações temporárias no ano passado, uma em abril e novamente em setembro de 2021. Desta vez, porém, a marca parece adotar uma linha de ação diferente, optando por reduzir o fluxo de montagem das motos ao invés de administrar uma parada completa de sua linha de montagem de Manaus (AM).
A marca não informou a expectativa de quantas motos deixarão de ser produzidas no período de operação reduzida da fábrica, nem se isso afetará a entrega de motos já compradas. No entanto, quanto a Yamaha parou a linha de montagem em 2021, foi observada uma redução nos emplacamentos em consequência. De qualquer forma, mesmo com a fábrica tendo a produção suspensa, a Yamaha já demonstrou que consegue administrar a situação.
Em novembro, o Motor1.com apurou que a Fazer 250, historicamente moto mais vendida da marca, poderia ser adquirida com poucas filas de espera na rede de concessionárias da Yamaha, mesmo logo após a suspensão temporária das atividades na linha de montagem da empresa na capital amazonense.
Agora em janeiro, o mercado de duas rodas nacional registrou o emplacamento de 89.685 novas motos, sendo 16.955 delas fabricadas pela Yamaha. No mês passado, a moto mais vendida da empresa foi a Factor 150, com 3.510 unidades emplacadas, ou crescimento de 23,85% ante dezembro de 2021. Agora resta acompanhar como os emplacamentos da Yamaha ficarão durante o período de produção reduzida.
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