Gordon Murray T.33 estreia com 615 cv e produção limitada
Apenas 100 unidades serão fabricadas e, ao que tudo indica, custarão caro
Depois de impressionar com o T.50, apresentado ao mundo há quase dois anos, a Gordon Murray Automotive volta a chamar atenção com a estreia de mais uma importante criação: o T.33. Equipado com motor 3.9 V12 aspirado de 615 cv de potência, o modelo pesa apenas 1.088 kg (equivalente ao peso de um hatchback compacto) e impressiona tanto pelo design quanto pela performance.
Na mecânica, o motor V12 de origem Cosworth é uma versão reajustada do propulsor usado no T.50, no qual entrega 663 cv. Não acelera das mesma forma no T.33, mas ainda assim estamos falando de até 11.100 rpm. O pico de potência chega aos 10.500 giros, enquanto o torque máximo de 46 kgfm é alcançado aos 9.500 rpm. A marca diz que 75% dessa força estão disponíveis já aos 2.500 rpm.
Galeria: Gordon Murray T.33
Na comparação com o limite de 12.100 rpm no T.50, o T.33 é um pouco mais confortável em rotações mais baixas, mas ainda assim trata-se de uma máquina de alta performance. Para alegria dos puristas, há transmissão manual de 6 marchas e tração traseira. Já para os que visam mais praticidade, um câmbio automático - também de 6 velocidades - é oferecido como opcional.
Segundo a Gordon Murray Automotive, a caixa Xtrac é considerada a mais leve do mundo em se tratando de supercarros, pesando apenas 78 kg. O motor também é bastante leve, com apenas 178 kg. Toda estrutura é montada sobre um chassi monobloco de fibra de carbono que faz uso prolífico de alumínio, rendendo ao T.33 relação potência-peso melhor que a do poderoso McLaren F1.
Dados de desempenho, infelizmente, não foram revelados. Ainda assim, não há dúvidas de que o T.33 é um carro rápido. Destaque também para o aerodinâmica, reforçada por elementos como spoiler ativo e difusor traseiro que recebe ar através de uma entrada estrategicamente posicionada na dianteira do veículo. No visual, destaque para as rodas de 19 polegadas dianteira e 20 polegadas na traseira, todas calçadas por pneus Michelin 4S.
No interior, a abordagem é minimalista e voltada para o motorista. Chama atenção ainda a mistura de materiais premium, como alumínio e fibra de carbono, além de modernidades como conexão com Apple CarPlay e Android Auto. As vendas serão iniciadas em breve, tanto em mercado tradicionais quanto em países de mão inglesa. A produção, no entanto, será limitada a apenas 100 exemplares. Cada um custará US$ 1,8 milhão, cerca de R$ 9,6 milhões.
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