Hoje vista comum nas ruas, principalmente no Nordeste, a Honda Pop 110i está completando 15 anos de mercado brasileiro. Em 2007, o modelo foi apresentado ainda como Pop 100, trazendo um motor carburado e uma estrutura repaginada baseada na Biz. Seu intuito era ser uma opção ainda mais em conta, mas mantendo a robustez do conjunto mecânico.
De 2007 para cá, a Honda Pop 100 e a atual 110i acumularam mais de 1,4 milhão de unidades fabricadas, todas produzidas na linha de montagem da marca em Manaus (AM). De acordo com a Honda, 67% de todas as Pop fabricadas foram vendidas no Nordeste, com a região Norte aparecendo em segundo lugar, com 19% do total.
Conforme noticiamos no ano passado, a Honda Pop 110i é uma das poucas motos que quebra a hegemonia da CG 160 nas vendas por estado, sendo que ela foi a mais vendida do Maranhão, da Paraíba, do Piauí e de Alagoas. No Norte, os paraenses também preferiram mais a Pop do que a moto mais vendida do Brasil no ranking geral.
Um dos segredos da Honda Pop 110i e da antiga Pop 100 está na acessibilidade. Ela sempre foi a moto mais barata da marca no Brasil desde seu lançamento 15 anos atrás. Hoje, a moto é anunciada por R$ 7.850, mas vale lembrar que ela foi lançada em 2007 por R$ 3.990. De qualquer forma, ainda é menos que os R$ 9.580 pedidos pela Honda Biz 110i, a segunda moto mais barata da marca.
“Comemorar os 15 anos da Pop no mercado brasileiro é motivo de grande orgulho para a Honda. Sem dúvidas, o modelo é um dos destaques do nosso line up e uma ótima opção para aqueles que estão em busca de economia, sem abrir mão da qualidade, resistência e conforto. A Pop é uma motocicleta democrática, que oferece mobilidade aos milhões de brasileiros que a utilizam no dia a dia, em todos os cantos do país, e isso significa muito para nós.”
Alexandre Cury, Diretor Comercial da Honda Motos.
Outro parte do sucesso da Honda Pop 110i pode ser atribuída à facilidade de manutenção e simplicidade do conjunto. Sempre com rodas raiadas e freios a tambor, exige pouca manutenção. Ao contrário da Biz, sua embreagem não é automática, tornando-a mais simples. As peças pintadas que dão a "cara" da moto, são apenas 4: para-lama dianteiro, bloco do farol e as duas carenagens laterais.
Além disso, ela tem outras simplificações em relação à Biz, como o tanque de combustível no lugar do porta-capacete para liberar mais espaço entre a roda traseira e o para-lama, ou o guidão, que é soldado diretamente à mesa de suporte das bengalas dianteiras.
Na parte mecânica, o motor é o mesmo da Biz 110i, mas com um pouco menos de potência por conta das diferenças de posição de instalação da caixa do filtro de ar. O monocilíndrico tem 109,1 cm³, comando simples no cabeçote, 2 válvulas, arrefecimento a ar, injeção eletrônica e é capaz de rodar apenas com gasolina.
Ele entrega 7,9 cv de potência a 7.250 rpm e 0,90 kgfm de torque a 5.000 rpm. O câmbio tem 4 velocidades. De acordo com as medições da Honda, aferidas pelo Instituto Mauá, a Pop 110i é capaz de fazer até 59,6 km/l em uso urbano.
O chassi da Pop 110i é do tipo monobloco, como na Biz. Mas sua coluna central é um pouco mais alta. No total, a Pop pesa 87 kg a seco e o seu assento está a 749 mm do solo, fazendo dela uma moto muito simples de ser guiada. As rodas raiadas têm 17 polegadas na dianteira e 14 polegadas na traseira, calçadas por pneus 60/100 R17 à frente e 80/100 R14 atrás. Os tambores de freio têm 110 mm de diâmetro nas duas rodas. O garfo telescópico da suspensão dianteira tem 100 mm de curso, enquanto a traseira por duplo amortecedor tem 83 mm. Por último, seu tanque acomoda 4,2 litros.
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