Um dos poucos lançamentos que a General Motors já confirmou para o Brasil nos próximos anos, a nova geração da Chevrolet Montana parou de rodar na pista de testes de Cruz Alta (São Paulo) para desfilar pelas ruas. A picape aparece novamente no litoral paulista, desta vez pelas fotos que o leitor Wallace Valverde enviou para a revista Quatro Rodas, que gentilmente cedeu a imagem. Apesar de estar circulando por aí, só deve chegar às concessionárias em 2023.
Assim como no flagra anterior, a nova Chevrolet Montana segue bem camuflada, com adesivos e panos escondendo o máximo possível de sua carroceria. O ângulo da foto deixa mais claro o porte que a picape terá, ficando maior do que sua antecessora, mas que pode não chegar perto do tamanho da Fiat Toro, principal referência do segmento. Por outro lado, já aparenta ter um entre-eixos mais longo do que no Tracker, com quem compartilhará plataforma.
Como a Quatro Rodas também aponta, as proporções devem ficar muito mais próximas da Renault Duster Oroch do que da Fiat Toro por conta dos balanços e entre-eixos. A caçamba já aparenta ser levemente mais curta do que a rival da Fiat e até poderia pensar que é a Duster Oroch em testes. Teria algo em torno de 2,80 m ao invés de encostar nos 3,0 m de entre-eixos como na Toro.
Ainda é difícil distinguir o design da picape. Os vãos na camuflagem dão a entender que a nova Montana terá um estilo visual próxima do Trailblazer – não o SUV baseado na S10, e sim um modelo médio monobloco criado na China e que é vendido no resto da Ásia e nos Estados Unidos. Esta identidade aparece pelos faróis duplos, com uma linha em LED na parte superior e o conjunto principal logo abaixo. Este desenho já havia aparecido no flagra da picape na Coreia do Sul.
Um dos grandes mistérios é a a parte mecânica. No momento, o motor turbo mais potente disponíbel para os carros com a plataforma do Tracker e Onix é o 1.2 de três cilindros, com 133 cv e que equipa o SUV compacto. A Quatro Rodas aponta que seria usado nas versões de entrada, com transmissão manual ou automática, sempre de 6 marchas. Para as configurações mais caras, a apostaria seria o 1.3 turbo do Tracker chinês, com 164 cv e 24,4 kgfm. A publicação ainda diz que a picape terá freios traseiros a tambor como nas suas concorrentes.
No mínimo, espere por um pacote de equipamentos semelhante ao do Tracker, trazendo seis airbags, controles eletrônicos de estabilidade e tração, ar-condicionado, direção elétrica, central multimídia MyLink com tela de 8” compatível com Android Auto e Apple CarPlay (sem fio somente nas versões mais caras). Conforme o cliente olhar para as configurações mais caras, deve encontrar itens como sensor de ponto cego, frenagme automática de emergência, faróis full-LED e outros.
Não espere ver a Chevrolet Montana nas lojas tão cedo. Há um tempo já circula pela indústria que a GM pode até apresentar a picape ao longo de 2022, mas que as vendas só estariam programadas para 2023. Por conta da falta de semicondutores, a marca ainda precisa se reestabelecer após meses sem produzir veículos, o que já começou a acontecer – afinal, o Onix fechou novembro como o carro mais vendido do Brasil. Na melhor das hipóteses, a picape deve ser mostrada no final do ano que vem, iniciando uma pré-venda com entregas para o começo de 2023.
Projeção: OverboostBR
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