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Honda registra patente de chassi revolucionário

Na verdade, não há chassi...

Patente mostra nova solução de chassi para motos esportivas da Honda

Na hora de desenvolver uma motocicleta superesportiva, a maioria dos modelos oferecidos hoje em dia usa um conceito de chassi de alumínio que acompanha o tanque e abriga alguns dos componentes, algo chamado de "space frame'. Essa solução, porém, é bem antiga. Estreou há mais de 35 anos com o lançamento da Suzuki GSX-R 750.

Como esse tipo de chassi se provou eficiente ao longo de décadas, não havia uma grande necessidade em "mexer em time que está ganhando". Ao menos que você trabalhe na Honda. Nesse caso nunca estar satisfeito parece ser o padrão. Tanto que que a marca efetuou um pedido de patente no Japão que pode balançar o mercado de esportivas.

O registro feito em seu país de origem mostra o que parece ser uma moto carenada convencional, mas uma olhada mais atenta mostra que as linhas da estrutura dessa hipotética moto revela que a aparência é familiar, mas alguns elementos parecem estar faltando em relação aos modelos de produção.

Não há um chassi tradicional. Pelo que é possível ver na patente registrada pela Honda no Japão, o próprio conjunto de motor e câmbio serve como ponto de apoio para componentes como o quadro elástico e o amortecedor traseiro. Acima do que aparenta ser um tradicional motor de quatro cilindros em linha da moto, uma peça apoiada na base do bloco do propulsor serve como apoio para o tanque e para a peça que serve como banco.

No demais, não há muitas novidades. O garfo dianteiro é invertido e também se apoia nesta peça superior que faz as vezes de tanque e assento. A sacada Honda aqui é ter uma moto com menos componentes onde o motor é o principal suporte para a moto. Com isso, pode haver uma considerável perda de peso e ganhos na dirigibilidade.

Enquanto registros de patente nem sempre são indicativos de um novo produto, a tecnologia sugerida pela Honda já aparenta estar bem avançada em seu desenvolvimento, dado o detalhamento do registro. O que resta saber é se a marca utilizará essa nova estrutura apenas em motos de competição ou se já estamos olhando para uma possível nova geração de um modelo como a Fireblade, por exemplo.

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