Sucessor do Lamborghini Aventador terá design totalmente inédito

Chefe da marca diz que não terá nada a ver com o Sian FKP 37 ou Ultimae

Por: Adrian Padeanu

Traduzido por: Nicolas Tavares

06 Agosto 2021 em 08:30

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Quando o Sian FKP 37 estreou em setembro de 2019, muitos se perguntavam se o primeiro carro híbrido da Lamborghini seria uma forma de antecipar o sucessor do Aventador. Não levou muito tempo para que Mitja Borkert, chefe de design da marca, explicasse que o estilo do Sian não funciona como um conceito para os próximos esportivos da empresa.

Isso se repetiu com o Ultimae, apresentado recentemente e que parece bem mais com o Aventador do que com o Sian. Alguns até achavam que era uma forma de antecipar o próximo esportivo com motor V12, da mesma forma que o conceito Reventon adiantou as linhas do Aventador quatro anos antes. Só que, novamente, este não é o caso, como revela Stefan Winkelmann, CEO da Lamborghini, que afirma que o próximo modelo topo de linha da marca italiana será totalmente diferente.

Galeria: Lamborghini Aventador LP 780-4 Ultimae

Em uma entrevista para a revista inglesa Autocar, o chefe da Lamborghini revelou que "o Ultimae é um design que sai da tradição do Aventador. Seu sucessor será algo totalmente diferente, da mesma forma como foi do Murcielago para o Aventador." Então está claro que o esportivo com motor V12 trará uma evolução no design da empresa e deve carregar poucos elementos de seu antecessor. Isso é uma boa notícia, já que o visual do Aventador já completou uma década desde o lançamento.

Oficialmente confirmado para ser lançado em 2023, o novo supercarro contará com um motor V12 inédito, usando uma ajuda elétrica. Não será um híbrido plug-in como o conceito Asterion de 2014, e nem mesmo receberá a tecnologia de supercapacitores do Sian. Enquanto isso, o Sian irá emprestar sua motorização para um outro carro V12, que será revelado em breve e que deve ser uma edição limitada.

Enquanto os puristas ficarão tristes ao saber que a Lamborghini planeja eletrificar o seu poderoso motor de doze cilindros, não tem outro jeito de manter o V12 vivo sem seguir este caminho, por conta das exigências de redução das emissões na Europa. As alternativas são eletrificar o motor ou usar um propulsor menor com um turbo para compensar a perda dos cilindros.