Sucesso desde seu lançamento no Brasil, que ocorreu exatamente há um ano, o Volkswagen Nivus é um modelo totalmente desenvolvido em terras tupiniquins. Agora ele chega na Europa com o nome Taigo e trazendo praticamente o mesmo visual, a não ser por algumas adaptações mais ao gosto do consumidor do velho continente.
Para quem não sabe, o Volkswagen Nivus foi desenhado por um brasileiro: José Carlos Pavone, chefe de design da Volkswagen para a América Latina. E dado o sucesso do SUV-cupê baseado no Polo no mercado nacional, ele será o segundo projeto “made in Brazil” da divisão brasileira da marca a chegar no mercado europeu (o primeiro foi o hatch Fox, que foi comercializado por lá entre 2005 e 2011). Sendo vendido em três versões, Life, Style e R-Line, o novo Taigo tem suas diferenças em relação ao nosso Nivus, veja quais são:
Em relação ao Nivus, o novo Taigo acumula razoáveis diferenças em relação ao modelo original vendido no Brasil. Para começar, ele traz grade dianteira com acabamento colmeia, enquanto o modelo nacional tem filetes com algumas seções vazadas e, além disso, a régua cromada do nosso Nivus sai de cena para dar lugar a uma luz diurna de LED que se interliga aos faróis – mesma solução adotada pelo Taos. Aliás, os faróis do modelo europeu têm projetores e arranjo interno diferente.
O acabamento colmeia também aparece na entrada de ar inferior, enquanto o SUV-cupê brasileiro tem filetes com o mesmo acabamento da grade frontal. Outro detalhe é que o Taigo traz molduras em preto brilhante entorno do farol de neblina nas versões R-Line.
Já na lateral, a única mudança mais perceptível é a ausência de molduras plásticas pretas na base das portas nas versões R-Line, enquanto as variantes mais básicas trazem a peça igual ao Nivus. As rodas também têm desenho exclusivo para o modelo europeu, com opções de 16 a 18 polegadas. No teto, os racks estão ficam de fora no Taigo R-Line, estando presente somente em algumas versões.
Na traseira, o destaque fica por conta da lanterna com novo desenho interno e que, ao contrário do Nivus, traz uma régua vermelha que acende e se estende pela tampa do porta-malas. Por fim, em algumas versões o para-choque traseiro traz difusor, detalhes que imitam duas saídas de escapamento nas extremidades e uma faixa reflexiva vermelha.
Quando pulamos para a parte interna do Taigo, as diferenças são bem mais sutis. À primeira vista dá para ver que a manopla de câmbio é a mesma usada no T-Cross, enquanto o Nivus usa a do Polo. Os comandos do ar-condicionado e o display digital vêm do T-Cross europeu, enquanto o painel traz superfície suave ao toque no lugar do plástico rígido do modelo brasileiro. No mais, os bancos contam com revestimentos exclusivos, à exemplo da opção em tecido combinando cinza e branco. O porta-malas é maior: tem 438 litros contra 415 litros do Nivus.
Vale observar também a paleta de cores oferecida na Europa para o SUV-cupê, chegando num total de um total de 8 opções: Ascot Grey, Pure White, Reflex Silver, Rauchgrau, Reef Blue, Kings Red, Visual Green e Deep Black. O teto pintado de preto também é oferecido como combinação. No Brasil o Nivus acumula também 8 opções, mas com cores mais sóbrias: as sólidas Preto Ninja, Branco Cristal; as metálicas Prata Sirius e Cinza Platinum e as especiais Vermelho Sunset e Cinza Moonstone – essas duas últimas com opções de teto preto.
No Brasil, enquanto o Nivus é vendido somente com uma opção de motor e câmbio, o 1.0 TSI Flex de três cilindros que rende até 128 cv e 20,4 kgfm de torque, na Europa o seu gêmeo Taigo conta com duas opções de motores: o mesmo 1.0 TSI tem versões com 95 cv ou 110 cv (calibração diferente) sempre a gasolina, além do moderno quatro cilindros 1.5 TSI de 150 cv (mesma potência do nosso 1.4 TSI oferecido no Polo e Virtus GTS, T-Cross e Taos).
O propulsor 1.0 TSI de 95 cv trabalha somente com câmbio manual de 5 marchas, enquanto o motor três cilindros de 110 cv e o 1.5 TSI podem ser automático de 6 ou automatizado de dupla embreagem DSG de 7 velocidades. Para o Taigo mais potente, a VW divulga velocidade máxima de 212 km/h, enquanto o nosso Nivus 1.0 TSI flex com transmissão automática de 6 marchas chega a 189 km/h, segundo a montadora.
Vendido em três versões, Life, Style e R-Line, o Taigo é um tanto mais equipado que o nosso Nivus – este disponibilizado em duas variantes no Brasil: Comfortline e Highline. E quando falamos de equipamentos, umas das principais diferenças é que desde a versão básica o SUV-cupê traz painel de instrumentos 100% digital de 8 polegadas. A central multimídia de 10,25 polegadas também está presente, embora seja chamada por lá de MIB3 em vez de VW Play.
O ar-condicionado também tem comandos diferentes, trocando os botões redondos por comandos sensíveis ao toque. Basicamente é o mesmo ar-condicionado automático digital usado em outros modelos da marca na Europa como o T-Cross, Tiguan, Passat e Arteon. Outros equipamentos indisponíveis para o nosso Nivus estão presentes no modelo europeu, como sistema de aquecimento dos bancos e luz cortesia nos espelhos retrovisores que iluminam o chão.
Porém, o destaque mesmo é sistema IQ.Drive Travel Assist, um sistema de condução semi-autônoma que dirige o carro em velocidades de até 210 km/h e combina o controle de cruzeiro adaptativo com alerta de colisão frontal, reconhecimento de placas de trânsito e assistente de manutenção em faixa. O Nivus até tem o controlador de velocidade adaptativo, mas que conta com frenagem automática de emergência que funciona em velocidades de até 50 km/h.
O Taigo ainda tem retrovisores eletricamente rebatíveis e com aquecimento, podendo ainda trazer bancos de veludo, sistema de som Beats com 6 alto-falantes e 300 watts de potência, além de teto solar – este último bastante requisitado pelos clientes brasileiros e que faz falta por aqui. Por fim, o Taigo traz um inédito airbag central que, quando acionado, evita que o motorista e o passageiro da frente se choquem em uma colisão.
E você, prefere o nosso Nivus ou o gêmeo europeu Taigo? Dê sua opinião aí na caixa de comentários.
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