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Sem suprimentos, Yamaha suspenderá produção de motos no Brasil

Fábrica da marca em Manaus (AM) é atingida pela situação adversa do mercado e ficará 10 dias parada

Yamaha NMax 160 2021

Com o prolongamento da crise sanitária, a indústria automotiva nacional vem enfrentando dificuldades para obter matérias primas como vidro e borracha, além de uma escassez global de componentes eletrônicos. Mas não são apenas os carros que estão passando por esta situação atípica e os sintomas também são sentidos pela indústria de duas rodas.

A Yamaha do Brasil confirmou em comunicado oficial que suspenderá as atividades em algumas de suas linhas de montagem de motocicletas em Manaus (AM). A paralisação temporária ocorrerá entre os dias 3 e 10 de maio, período no qual os funcionários envolvidos na produção de veículos de duas rodas permanecerão em férias coletivas.

Galeria: Yamaha NMax 160 2021

A empresa não divulgou os motivos específicos da paralisação temporária de algumas áreas de sua planta na capital amazonense, afirmando apenas que a ação foi tomada “considerando a situação adversa na cadeia de suprimentos decorrente da crise de abastecimento causada pelos efeitos da pandemia do Coronavírus, e visando ajustar o fluxo do recebimento de insumos”.

Com as linhas de montagem de motocicletas paradas, as vendas da Yamaha no próximo mês devem ser afetadas, assim como as entregas dos modelos já adquiridos recentemente. No entanto, outras atividades da empresa como produção de motores de popa para barcos, fabricação de componentes e logística permanecerão funcionando normalmente.

Hoje, os modelos mais vendidos da Yamaha, como Fazer 250, Lander 250, Crosser 150, YBR Factor 150 e o scooter NMax 160, são feitos em Manaus (AM). No total, são 27 modelos feitos na fábrica que foi estabelecida em 1985. Vale lembrar que, no início do ano, a Honda também suspendeu temporariamente suas atividades no Amazonas por conta do agravamento da situação sanitária da capital. No ano passado, em março, a Yamaha e outras montadoras ali localizadas também já haviam suspendido a produção no início da pandemia.

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