Longe das concessionárias do Brasil desde 2014, a Ford Transit prepara o seu retorno ao país. Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul e Grupo de Mercados Internacionais, fez um anúncio na última segunda-feira (10) ao lado do presidente uruguaio Luis Lacalle Pou, no qual revelou um investimento de US$ 50 milhões (R$ 269,5 mi) para montar o utilitário na fábrica de Nordex a partir de 2021.
“Essa iniciativa destaca a relevância do Mercosul e irá valorizar ainda mais o setor automotivo na região sul-americana. Ela alavancará os pontos fortes e as capacidades de cada mercado para oferecer maior eficiência, integração regional e fluxos comerciais mais fortes”, disse o mandatário no comunicado enviado pela Ford. O texto deixa claro que a empresa está de olho no crescimento do segmento em toda a região e “especialmente o caso do Brasil”, deixando clara a intenção de oferecer o utilitário no país.
A Nordex é uma empresa uruguaia do Grupo Antelo que monta veículos de forma terceirizada. É responsável por fazer modelos como Kia Bongo (há 10 anos em produção no Uruguai), Citroën Jumpy, Peugeot Expert e, ainda neste ano, a inédita picape média Peugeot Landtrek. O investimento dará origem a 200 vagas de emprego diretas, além dos indiretos em outras empresas.
Como a previsão de montar a Transit é para 2021, a marca não deu qualquer detalhe sobre como será a oferta do utilitário no país. O modelo é vendido no mercado global nas versões chassis, minibus, van e cabine dupla. Passou por uma reestilização recentemente, que alterou de leve o seu visual. Tem motor 3.5 V6, nas versões aspirada e turbo de 279 cv e 231 cv, respectivamente; além do 2.0 turbodiesel de 213 cv. As transmissões são a manual de 6 marchas ou automática de 10 posições, com a opção de tração integral.
Será a segunda vez que teremos a Ford Transit no Brasil. Foi importada da Turquia entre 2004 e 2018. Segundo o jornal argentino Ámbito Financeiro, a marca quer montar entre 5 mil e 8 mil unidades por ano e o início da produção está previsto para maio. Para não pagar Imposto de Importação, o utilitário terá que contar com ao menos 30% de componentes produzidos nos países do Mercosul.
Fotos: divulgação
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