Depois de alguns meses de atraso em relação às expectativas iniciais, a Renault parece finalmente próxima de colocar no mercado a picape Alaskan produzida na Argentina. Prova disso é a realização recente de testes com unidades pré-série da camionete, já fabricadas na planta de Córdoba e com especificações próprias para a região.
O modelo das fotos, pintado na cor preta, aparenta ser de uma versão de acesso, equipada com faróis simples, rodas de ferro e detalhes como maçanetas e capas dos retrovisores sem pintura. Ainda assim, conta com detalhes cromados na grade dianteira, faróis de neblina e tração 4x4. Todas as versões terão cabine dupla e capacidade de carga para até 1 tonelada.
A expectativa da Renault é aproveitar a ampla rede de concessionárias que mantém na Argentina para marcar posição competitiva na categoria. Há quem aposte até que a Alaskan venderá mais do que a própria irmã Frontier, tendo em vista a rede mais restrita da Nissan. Para efeito de comparação, a Frontier vendeu no mercado argentino em 2019 cerca de 2.756 unidades, enquanto a líder Toyota Hilux emplacou 25.128 exemplares.
Sob o capô, o motor será o mesmo da Frontier: 2.3 turbodiesel, nas versões de 160 cv (monoturbo), e 190 cv (biturbo). O câmbio poderá ser manual 6 marchas ou automático de 7 posições e, dependendo da versão, com tração 4x2 ou 4x4. O lançamento local acontecerá no final do ano e, partir de 2021, mercados vizinhos também terão a picape. Resta saber a data de estreia no Brasil, pois a marca ainda desconversa sobre o assunto.
Fotos: Divulgação
RECOMENDADO PARA VOCÊ
Renault Alaskan 2024 chega à Argentina com 'truque' copiado das picapes RAM
Fiat Mobi alcança 600 mil unidades produzidas em quase 9 anos de mercado
Renault Alaskan 2023: novas versões na Argentina enquanto Brasil espera
VW revela novo Tiguan 2025 nos EUA e adianta SUV que pode vir ao Brasil
Ainda em estudos para o Brasil, picape Renault Alaskan terá versão Outsider
Quer apostar? Híbridos vão depreciar mais que elétricos daqui a 10 anos
Renault Alaskan segue em estudos para o mercado brasileiro