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Chevrolet e Toyota adiam retorno da produção nacional para junho

Marcas se preparam para o pior e prorrogam paralisação, iniciando layoff e suspensão de contratos de trabalho

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Algumas fabricantes já se preparam para um cenário ainda pior do que o atual. Tanto a General Motors quanto a Toyota manterão suas fábricas no Brasil paradas até o mês de junho, sendo que no caso da Chevrolet a prorrogação pode subir para 90 dias dependendo da situação do país até lá. Com isso, as duas montadoras começam a trabalhar com propostas para reduzir os gastos enquanto a quarentena continuar.

A General Motors confirma, por meio de nota, que adotou um regime de layoff em todas as suas fábricas a partir desta segunda-feira (13), válido por 60 dias e que pode ser prorrogado por mais 30 dias – isso faz com que retorne a produzir somente em 12 de junho, ou 13 de julho no prazo total. Segundo a fabricante, o retorno ao trabalho pode acontecer antes disso, caso as condições permitam.

Fábrica de Gravataí - 4 milhões de unidades

Já a Toyota anunciou hoje que as quatro fábricas continuarão paradas até junho, com previsão de retorno para o dia 22 nas unidades de São Bernardo do Campo, Indaiatuba e Porto Feliz, e dia 24 para o complexo em Sorocaba. A marca também diz estar avaliando constantemente a situação e que irá rever o cronograma conforme as orientações das autoridades locais, de modo que não coloque em risco a saúde e bem-estar dos funcionários.

Em ambos os casos, as fabricantes tomaram medidas para manter os empregos enquanto não geram receita. A GM usou banco de horas e férias coletivas durante a primeira parte da quarentena (quando deveria voltar no dia 12 de abril). Nesta segunda fase, empresa fez um acordo com os sindicatos para iniciar um lay-off e redução da jornada, o que causa uma redução salarial de até 12,5% para empregados até o nível de gerência e 25% para cargos de diretoria e acima.

A Toyota iniciou uma suspensão temporária do contrato de trabalho, com impacto nos colaboradores horistas e administrativos de todas as áreas, mantendo os salários líquidos entre 75% e 100%. O acordo foi feito com os sindicatos e afeta quem está ligado diretamente à produção de veículos, passando a valer a partir do dia 22 de abril.

Tanto a GM quanto a Toyota foram as primeiras a definir uma data de retorno tão distante. Até o momento, algumas fabricantes haviam anunciado a prorrogação da paralisação somente até o final de abril ou começo de maio, como Hyundai (até 26 de abril), Honda (27 de abril), Renault (3 de maio) e Volkswagen (final de abril).

Galeria: Fábrica de Gravataí - 4 milhões de unidades

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