O Citroën C3 pode estar praticamente esquecido no mercado aqui no Brasil, só que sua situação na França é bem diferente. Ocupando a posição de 3º carro mais vendido do país, ele tem um papel muito importante para a marca. Como a geração atual já roda pelas ruas europeias desde 2016, estava na hora de sua mudança de meia vida, para conseguir brigar com Peugeot 208 e Renault Clio.
A alteração mais óbvia no design do Citroën C3 está em sua grade. A barra cromada de baixo agora faz uma curva para baixo e faz a borda dos faróis de baixo, enquanto a barra de cima vai até as luzes diurnas em LED. Falando neles, os LEDs agora contam com projetor em todas as versões. Os designers mexeram nos "airbumps" as peças emborrachadas que ficam nas laterais, reduzindo a quantidade de bolsas de ar para apenas três.
O C3 renovado ainda reforça suas opções de personalização com nove 7 cores de carroceria, 4 pacotes de cores para o interior, 4 cores e 3 tipos de decoração apra o teto. Isso sem esquecer das novas rodas de 16" e 17". A Citroën diz que são 97 combinações possíveis, contra as 36 do modelo pré-facelift.
Já do lado de dentro do hatchback, a Citroën preferiu não mexer muito, apenas adicionando novas opções de acabamento, como imitação de madeira no painel central. Ainda recebeu uma revisão em alguns equipamentos para aumentar o conforto, como nova espuma para os bancos, um novo apoio de braço central, melhora no isolamento acústico e compatibilidade com Android Auto e Apple CarPlay para a central multimídia de 7".
Agora que precisa atender às normas Euro6 de emissões, o C3 passa a usar os motores 1.2 PureTech de três cilindros, nas versões de 83 cv com câmbio manual de 5 marchas e de 110 cv, que pode trabalhar com uma caixa manual ou automática, ambas de 6 posições. Continua a oferecer uma opção a diesel, na forma do 1.6 BlueHDi de 100 cv e sempre com a transmissão manual de 5 marchas.
Continua a oferecer uma boa lista de equipamentos de segurança, com frenagem automática de emergência, detector de pedestres, controle de cruzeiro com limitador de velocidade, detector de ponto cego e mais. A única novidade aqui é a adição do assistente de estacionamento dianteiro. As vendas na Europa começam em junho deste ano.
Enquanto isso, o Citroën C3 está em uma situação cada vez mais difícil no Brasil. Produzido em Porto Real (RJ), o compacto emplacou somente 2.857 unidades em 2019, enquanto o Ford Fiesta contabilizou 3.300 veículos no mesmo período, mesmo que tenha deixado de ser produzido na metade do ano passado. Em janeiro deste ano, foram 125 unidades emplacadas, o que coloca o carro na lanterna do segmento. Rumores apontam que a fabricante trabalha em um novo carro de entrada para o país, que irá subsituir o C3 nacional, mas que não será o modelo europeu.
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