Após a publicação da nota sobre a declaração do presidente da Abeifa, José Luiz Gandini, na qual o executivo afirmou que a Lifan estava parada no Brasil, a marca chinesa entrou em contato com a reportagem do Motor1.com Brasil para se posicionar sobre o assunto. Apesar da desfiliação da entidade, a Lifan diz que segue com operação no Brasil, inclusive de pós-vendas em suas concessionárias aos clientes.
A marca, que prometeu lançamentos durante o Salão do Automóvel de 2018, culpa a alta do dólar e a guerra tarifária entre Estados Unidos e China pelo não lançamento do SUV X70 e da minivan My Way em nosso mercado. Sobre a Abeifa, a diretoria da marca julgou que o custo para a filiação não justificava as vantagens para o tamanho da operação local e diz que não ser associada a ela não impede a venda dos veículos.
A Lifan afirma que por meio de uma parceria com a também chinesa Brilliance colocará a fábrica do Uruguai em operação novamente em breve. Com uma segunda marca, que quer entrar no mercado da América Latina, os custos de operação e de produção serão divididos, o que deverá aumentar a competitividade de seus modelos. "Esta planta é capaz de comportar a montagem de veículos para as duas marcas, diminuindo os custos de montagem e aumentando a competitividade destes novos veículos". De acordo com a nota, os modelos X70 e MyWay aguardam "uma melhora dos indicadores econômicos para serem lançados no Brasil".
Por outro lado, as concessionárias da marca trabalham sem estoques. Segundo o IG Carros, diversas lojas da rede foram contactadas e não havia em nenhuma delas carros novos disponíveis para a venda, sendo oferecidos modelos semi-novos e até de outras marcas. A Lifan diz que está com uma operação mais enxuta e espera uma melhora no mercado. A ver.
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