Em sua quinta geração, o Honda City 2020 já foi apresentado na Ásia. Ele traz novo design, o esperado motor 1.0 turbo com injeção direta e mais equipamentos. Sua chegada ao Brasil, com produção em Itirapina (SP) ainda levará um tempo, pois a marca deve mostrá-lo durante o Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro de 2020, para iniciar as vendas somente em 2021. Enquanto isso, vamos ver tudo o que mudou no sedã.
Olhe bem para a dianteira do novo Honda City 2020. Como o anterior já tinha se inspirado no Civic na última reestilização, até que o novo não mudou tanto assim. Isso porque ele segue o estilo Honda Solid Wing Face de ter uma grade pequena posicionada abaixo de uma barra cromada com o logotipo da empresa. Este item ficou mais grosso e agora invade parte dos faróis. O capô está menos inclinado e o para-choque foi redesenhado, principalmente nas entradas de ar. O conjunto ótico adota o mesmo estilo interno do Civic, usando LEDs com projetor nas versões mais caras.
É a parte que mais mudou. As lanternas têm novo formato, mais estreito, e não fazem mais aquela subida em direção à parte de cima da tampa do porta-malas. Sem isso, as luzes ficaram mais finas e se estendem ainda mais pelas laterais, além de ganhar uma faixa em LED. Também perdeu a barra cromada entre as lanternas, deixando o degrau da tampa do porta-malas com desenho mais limpo. O para-choque está um pouco mais parrudo e com novo desenho, com as luzes de posição nos flancos.
A cabine traz um estilo mais moderno e próximo do que vimos no novo Fit. Foi-se a divisão entre a parte central e a do passageiro, agora passando a impressão de que todo o console é uma peça só. As entradas de ar são verticais e têm acabamento cromado. Os comandos do ar-condicionado trazem novo desenho, e ficam posicionados logo abaixo da central multimídia. A entrada USB foi colocada mais acima, liberando mais espaço para objetos abaixo. O volante também é novo (semelhante ao do Accord), com controles menores e um centro bem menor. Até o painel de instrumentos mudou, agora com uma pequena tela no centro e dois contadores grandes para o velocímetro e o conta-giros. Mas ainda ficou conservador diante do novo Fit, que tem cluster totalmente digital, por exemplo.
Aproveitando a plataforma do novo Fit, o City acabou perdendo entre-eixos, mas ganhando no comprimento total. Agora o sedã mede 4,553 metros de comprimento (+ 93 mm), 1,748 m de largura (+ 53 mm) e 1,467 m de altura (- 28 mm), com 2,589 m de entre-eixos (- 11 mm). Percebemos essa diferença no balanço traseiro, que deixou o carro mais “bundudo”. Mas a marca ainda não revelou a capacidade do porta-malas, que hoje é de ótimos 536 litros.
A principal mudança do Honda City 2020 está justamente sob o capô. Agora ele conta com o 1.0 turbo de três cilindros da marca, com injeção direta, o mesmo usado pelo Civic europeu. Porém, ele tem um novo ajuste voltado para a economia, por conta das novas regras de emissões na Tailândia. Isso faz com que gere 122 cv de potência a 5.500 rpm e 17,6 kgfm de torque entre 2.500 e 4.500 rpm. É uma diferença pequena em relação ao atual 1.5 aspirado de 116 cv a 6.000 rpm e 15,3 kgfm a 4.800 rpm, de apenas 6 cv e 2,3 kgfm. O que ajuda o motor turbo é que o torque aparece bem antes e se mantém constante. Em ambos os casos, o câmbio é o automático do tipo CVT que simula 7 marchas. Segundo a marca, o consumo chega a até 23,8 km/litro.
Para o Brasil, este motor receberá a injeção flex e também equipará a nova geração do Fit, prevista para chegar em 2020.
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