Há tempos a Toyota desenvolvia um SUV compacto mais barato, para se posicionar abaixo do C-HR em alguns mercados. E ele finalmente está aqui, na forma do Toyota Raize. O pequeno crossover de apenas 3,99 metros de comprimento estreia no Japão, adotando uma versão simplificada da plataforma modular TNGA do Corolla, a chamada DNGA, desenvolvida pela Daihatsu. Não será este carro que teremos no Brasil, mas, pelo que apuramos, ele pode servir de inspiração para o SUV que será produzido em Sorocaba (SP) a partir de 2021.
O Toyota Raize é praticamente idêntico ao Daihatsu Rocky, já que ambos foram desenvolvidos em conjunto. Ambos adotam a plataforma DNGA, variante da Daihatsu da TNGA e que tem um custo menor de produção. É um carro compacto, com 3,99 metros de comprimento, 1,69 m de largura, 1,62 m de altura e 2,52 m de entre-eixos, pesando somente 970 kg. Apesar do tamanho, ainda tem um porta-malas de 369 litros – mais que os 320 litros do Jeep Renegade.
Será oferecido no Japão com apenas uma opção de motor, o 1.0 turbo de três cilindros, que gera 98 cv a 6.000 rpm e 14,3 kgfm entre 2.400 e 4.000 rpm, e com opção de tração integral. Ele adota o câmbio D-CVT, feito pela Daihatsu e que usa engrenagens para ajudar o carro em velocidades mais altas. A Toyota diz que, usando o método de testes WLTP da Europa, ele faz 18,6 km/litro na versão de tração dianteira, passando para 17,4 km/litro no modelo com tração nas quatro rodas.
Virá bem equipado, com painel de instrumentos digital com tela TFT de 7 polegadas, faróis de LED, central multimídia com tela de 9 polegadas, controle de cruzeiro adaptativo, assistente de estacionamento com câmera de ré e aviso por voz, frenagem automática de emergência e mais. Ainda terá rodas de 16” de série, subindo para 17” nas versões mais caras.
Conforme apurado por Motor1.com, o Toyota Raize não será exatamente o carro que a marca irá produzir no Brasil. Os engenheiros trabalham em um modelo com entre-eixos mais próximo do Corolla, que mede 2,70 m, 18 cm mais do que o Raize. Além disso, nossas fontes dizem que o plano da fabricante é que ele tenha os mesmos motores 2.0 com injeção direta e o 1.8 híbrido do sedã. Sendo assim, o crossover japonês deve servir apenas de inspiração no design para o futuro modelo nacional, pensado para substituir o C-HR em alguns mercados.
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