Assim como roupas, celulares e séries de televisão, o mundo dos carros também é afetado pelo modismo. Seja por tendência, tecnologia ou puro design, há automóveis que caem no gosto consumidor, às vezes até sem motivo aparente, como status. Pensando nisso, montamos essa lista com 10 modelos que já foram moda no Brasil desde as últimas décadas até hoje em dia. Sentiu falta de algum? Deixe nos comentários!
Com a abertura do mercado brasileiro aos importados, no começo dos anos 1990, a BMW foi uma das primeiras marcas a ganhar representatividade no país. Por meio do Grupo Regino, o Série 3 da geração E36 chegava na versão 325i com motor de 6 cilindros em linha de 192 cv. Tinha tração traseira, câmbio automático de 5 marchas e superava os 230 km/h de máxima. Logo ganhou status de "carro de rico" e era altamente desejado, principalmente trazendo na placa as letras BMW.
Junto do Jeep Grand Cherokee e do Mitsubishi Pajero Full, o modelo da Nissan foi responsável por começar a introduzir o conceito de SUV de luxo no Brasil. Com design de linhas quadradas e imponentes, o desbravador japonês tinha motor 3.0 V6 de 148 cv e câmbio automático de 4 marchas com tração 4x4. Uma pena que a Nissan não tenha dado muita continuidade ao modelo por aqui, pois ele segue firme nos EUA até hoje.
O Vectra chegou ao Brasil discretamente em 1993, com uma geração de design comportado que se destacava pela versão esportiva GSi - na época o carro nacional mais veloz. Mas o Vectra que "causou" foi o seguinte, que chegou em 1996 apenas seis meses após ser lançado na Europa. Chamava a atenção pelo design arrojado, com destaque para os retrovisores que "brotavam" dos vincos do capô. O Vectra também agradava pelo conforto e dinâmica com sua suspensão multilink na traseira. Estreou nas versões GLS, com motor 2.0 8V e câmbio manual, e CD, com motor 2.0 16V e câmbio automático. Foi o último sucesso da GM na categoria, antes de ser dominada pelos japoneses.
A maior sacada da Ford nos últimos tempos foi fazer um SUV a partir da plataforma do Fiesta. Ele chegou em 2003 com estilo de "jipinho", frente alta e estepe na traseira, nas versões 1.0 Supercharger, 1.6 (motores compartilhados com o Fiesta) e 2.0 (este vindo do Focus). Com proposta urbana e tração apenas dianteira (depois veio o 4x4), o Eco logo caiu no gosto do público e se tornou figura fácil nas ruas. Liderou o segmento até 2014, já em sua segunda geração.
A nona geração do Corolla, que no Brasil ficou conhecida por Brad Pitt por causa da propaganda com o astro do cinema, foi a maior responsável pela popularização do modelo. Com design bem mais moderno e motor 1.8 mais potente, de 136 cv, a segunda geração feita no Brasil chegou fazendo tanto sucesso que fez a Toyota aumentar produção de 15 mil unidades em 2002 para 41 mil em 2003. Também foi a única encarnação do sedã no país a ter a variante perua, chamada Corolla Fielder.
Após o Corolla Brad Pitt, foi a vez de a Honda rejuvenescer o Civic. E a resposta veio na forma da ousada oitava geração do sedã, que ganhou design arrojado e painel digital de dois andares. Conquistou público não somente da concorrência, como também dos hatches médios, como VW Golf e Audi A3. Tinha motor 1.8 de 140 cv nas versões LXS e EXS, e depois ainda ganhou a esportiva Si, com um 2.0 de 192 cv, suspensão mais firme e câmbio manual de 6 marchas.
Junto com o Tucson, ele foi um dos responsáveis pela sedimentação do nome Hyundai no Brasil. Com preço de briga e boa lista de equipamentos de série, o hatch médio coreano tinha motor 2.0 de 145 cv, em versões com câmbio manual e automático, e suspensão traseira multilink. Também agradava pelo design moderno, com destaque para as lanternas traseiras que subiam pelas colunas. Teve até uma versão perua, embora sem tanta fama.
Apresentado inicialmente como o carro-conceito LRX, o Evoque de produção chegou ao Brasil em 2011 e, como havia feito na Europa, revolucionou o design dos carros da marca. Estreou na versão cupê de apenas duas portas, que reforçava o conceito de crossover esportivo, mas fez sucesso mesmo na variante de quatro portas, mais prática e familiar. Teve até uma inusitada versão cabriolet, vendida em quantidade limitada. Trazia motor 2.0 turbo de 240 cv ligado ao câmbio automático de 6 marchas, com tração 4x4 permanente.
Apesar de a Renault Duster Oroch ter estreado antes, foi a Toro que notabilizou o projeto de uma picape monobloco de porte intermediário entre as compactas e as médias. Inovou também pela tampa traseira dividida em duas folhas, que se abrem lateralmente. Na dianteira, apostou no desenho com conjunto óptico duplo, que também agradou à maioria. Chegou nas versões 1.8 flex e 2.0 turbodiesel, com tração dianteira e 4x4 - depois veio a 2.4 flex. Seu sucesso comercial já atiçou a concorrência, tanto que a VW prepara a Tarok, derivada da plataforma MQB, para 2021.
SUV mais vendido do Brasil em 2018, o Compass surpreendeu até mesmo a Jeep. Feito a partir da plataforma do Renegade para ser uma opção maior, mais espaçosa e equipada, ele acertou na fórmula e deixou para trás os SUVs compactos (e mais baratos) nas vendas - incluindo o irmão menor. Veio com motor 2.0 flex nas versões de tração dianteira e 2.0 turbodiesel nas 4x4. Para manter a chama em alta, a FCA já prepara para 2020 o motor 1.3 turbo para o lugar do 2.0 flex.
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