Apesar da ampliação da oferta de modelos elétricos nos mais variados mercados do mundo, era tido como certo que pelos próximos anos os motores a combustão continuariam a desempenhar papel fundamental no desenvolvimento indústria. A chamada virada tecnológica não aconteceria de maneira tão imediata e os propulsores tradicionais deveriam manter posição de destaque por pelo menos mais duas décadas. Esse entendimento, no entanto, começa a ficar datado diante da constatação, por parte de alguns especialistas, de que os propulsores a combustão já atingiram seu pico máximo de vendas - e foi no ano passado.
"Provavelmente veremos o pico de vendas de motores a combustão em 2018 com base nas vendas globais até outubro, além de estimativas para novembro e dezembro", disse Felipe Munoz, analista automotivo global da Jato Dynamics, ao Financial Times. Em janeiro de 2018, as previsões indicavam que a demanda por carros movidos combustíveis fósseis continuaria a crescer até atingir seu ápice em 2022. Acontece que a queda registradas nas vendas de carros novos nos três maiores mercados do mundo - Europa, EUA e Chin - acabou por mudar significativamente as estimativas.
Para 2019, a expectativa é que as vendas de veículos elétricos quadrupliquem e que a participação de mercado alcance algo em torno de 1,6%. Por sua vez, veículos equipados com motores tradicionais perderão representatividade (apesar de continuarem sendo a esmagadora maioria).
Fonte: Financial Times via Futurism and TheDrive
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